domingo, 12 de dezembro de 2010

Apresentação do TCC

Estou muito feliz em poder compartilhar com a grande família do PEAD todos os aprendizados que tive, durante toda esta caminhada. A construção do TCC e a apresentação mostrou a todos nós o quanto de sabedoria adquirimos e a grande mudança que alcançamos, hoje com certeza me sinto uma outra pessoa, com muitas propostas inovadoras para aplicar com meus alunos.
Chegar ao final deste curso com certeza é muito gratificante e valioso para a minha pessoa.
Estou muito feliz e ansiosa para o grande dia de nossa formatura.
Um abraço a todos!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Avaliação

Revendo a interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, retomei ao texto:

Diferenciações entre avaliação “classificatória” e “mediadora”:
A avaliação classificatória é aquela que está direcionada apenas para o julgamento e classificação do aluno, bem como para o produto através de dados quantitativos, onde atribui notas ao aluno em caráter seletivo e competitivo e não atende aos propósitos da avaliação de aprendizagem e da educação, enquanto que a avaliação mediadora é aquela que prevê realmente o aprendizado de seus alunos, buscando formas e técnicas a serem utilizadas para que o aprendizado realmente aconteça, respeitando o meio a qual o aluno está inserido como suas vivências e experiências, ou seja, seu meio cultural e social.
Avaliação é um processo amplo e só será efetivada através da ação-reflexão, aquela que está a serviço da aprendizagem do educando.
Retomando ao processo avaliativo que realizo para com meus alunos, possa afirmar a grande importância de termos um olhar específico para cada educando, onde devemos respeitar as inclusões escolares, as diferenças e as peculiaridades de cada um, mas isto não significa deixar de ensinar, de cobrar, de avaliar e sim buscar um desempenho de conhecimentos por parte dos alunos, onde seja significativo para todos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Desenvolvimento e Aprendizagem

Relendo a interdisciplina do Desenvolvimento e Aprendizagens sob o enfoque da Psicologia têm que o processo de ensino deve ser algo tranqüilo, eficiente e espontâneo. Onde iremos aprender aquilo que nos é interessante e algo que tenha significado para nossa vida, utilizando em nosso dia-a-dia.
Tudo que aprendemos é para melhor vivermos em comunidade.
O processo de ensino é contínuo, pois em nossa vida estamos sempre aprendendo, não podemos dizer que sabemos tudo. A vida é um eterno aprendizado.
Nem todo ser humano aprende da mesma forma, cada um tem o seu tempo para aprender, precisamos respeitar e estimular para que esse aprendizado ocorra de forma mais agradável e tranqüila possível.
Na minha profissão me deparo com muitas diversidades, isto se reflete no processo de ensino aprendizagem sendo necessário buscar alternativas para sanar estas dificuldades. A cada dia competimos com o mundo atrativo, por isso, o ensino deve ser cada vez mais atrativo fazendo com que o aluno desperte mais interesse pelo ambiente escolar.
Retomando ao meu estágio que realizei com a turma que trabalho atualmente, vejo as mais variadas diversidades entre nós seres humanos, não somos de maneira alguma iguais, cada um tem o seu potencial, o seu tempo para aprender, mas todos temos condições de aprender. É preciso nós educadores ter um olhar especial para cada um de nossos alunos.
Vamos respeitar a diversidade!

domingo, 21 de novembro de 2010

Educação Especial

Revendo a interdisciplina ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO, reli a atividade abaixo:

O ensinar e o aprender
Quando o professor ensina, nem sempre ocorre aprendizagem, pois para haver aprendizagem é preciso que o aluno esteja realmente curioso, motivado e interessado em aprender tudo aquilo que estamos lhe informando.
Na verdade nós não ensinamos, apenas transmitimos informações aos nossos alunos, pois ele já tem uma bagagem de conhecimentos muito grande de seu dia-a dia. O professor é um agente transmissor de conhecimentos, onde aprende juntamente com o aluno.
Relatar uma situação onde estou transmitindo algo, por exemplo: Quando explicamos as operações de adição, mas na verdade o aluno já tem algum conhecimento sobre somar, aumentar, acrescentar, etc.
Percebemos quando o aluno aprende, quando ele mesmo consegue construir algo sobre aquilo que lhe é informado. Quando alguém aprende alguma coisa é para a vida. O aprendizado é verdadeiro, para sempre.
Aprender requer autonomia.
Transpondo tudo que reli, para a inclusão que tenho com meu aluno disléxico, reforcei a grande importância de fazer com que o mesmo seja autônomo na realização de suas atividades, pois mesmo com suas dificuldades de aprendizagem devido ao seu transtorno, com certeza tem condições de aprender, como também transmitir ao mesmo segurança e construção do aprender.
Não podemos tratar nossos alunos inclusos como “coitadinhos”, e sim exigir ao máximo para que cresçam e evoluam em seus conhecimentos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Desenvolvimento Moral

Desenvolvimento Moral

Segundo Piaget a criança nos primeiros anos de vida escolar, ou seja, os primeiros anos do ensino fundamental, mais precisamente dos 7 aos 10 anos de idade, a criança começa a desenvolver as noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade. Acredito que nessa fase a criança começa a perceber o que é certo e o que é errado, até porque é o momento que a mesma começa a conviver com muitas pessoas diferentes, que não é praticamente só a sua família, onde precisa respeitar regras estabelecidas pela instituição escolar como também pela sociedade em geral. No momento que começamos a participar mais de uma sociedade, temos que ter limites a seguir para que não ofenda aos outros e que consiga a viver de forma tranqüila com as pessoas que estão a nossa volta. Viver em sociedade requer respeitar os outros, onde a nossa liberdade termina quando começa a do outro. Não é porque somos seres livres que podemos fazer tudo que queremos, temos que saber até aonde podemos ir, o que podemos e o que não podemos fazer o que nos é permitido e o que não é permitido.
Nas escolas realizamos projetos sobre a violência, onde buscamos a paz por parte de todos da comunidade escolar, pois não são sós os alunos que muitas vezes fogem dessas regras, mas sim os adultos também, somos seres livres, mas temos que ser sempre cobrados para que consigamos viver de forma harmônica. Precisamos ser cobrados para que muitas vezes possamos cumprir o que é estabelecido. Temos que ter uma hierarquia, onde somos guiados por nossos atos e atitudes.
A violência nas escolas está cada vez mais comum, pois por motivos muito banais os alunos se agridem tanto verbalmente, quanto por olhares e até mesmo gestos. A cada ano que passa está com um número maior de alunos que são violentos. Pensamos muitas vezes que os motivos é a própria sociedade que o rotula, ou pode ser por motivos familiares, pela própria escola, etc. São muitos os motivos que tentamos achar para que justifiquemos todas essas violências.
Acredito que o ser humano está muito na correria do seu dia-a-dia, não tendo tempo para si próprio de refletir sobre sua vida e sobre a vida dos que os rodeia. A vida precisa ter objetivos a alcançar para que a mesma tenha sentido. Muitos de nossos alunos sequer sabem por que estudam qual a importância desse estudo para sua vida, onde não possui interesse pelo mesmo, tornando seu aprendizado diário, algo ruim, no qual não quero pra mim.
A violência não pode ser tratada com violência, então cabe a nós educadores sabermos como agir quando ocorre em nossa escola, qual a forma de conduzi-la. Temos que sempre estar tentando a melhor forma possível, buscando na psicologia informações que nos auxiliam. Não é nada fácil à vida diária de um docente, precisa ser uma pessoa especial, que realmente está ali porque ama o que faz. Só seremos verdadeiros professores se amamos nossos alunos.
A criança precisa ser orientada por nós adultos para que a mesma consiga ser um sujeito do bem, que segue bons princípios. Precisamos mostrar a mesma o caminho do bem.


“As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente humanos, são sem dúvida as oficinas da humanidade “.
Comenius

Este texto que retomei foi da interdisciplina do eixo VI – Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II. O mesmo me fez relembrar o quanto para nós educadores é importante trabalharmos o desenvolvimento moral com nossos alunos, a qual em suas famílias os mesmos encontram a base durante seus primeiros anos de vida e na escola temos que continuar este trabalho de desenvolvimento moral, pois é na escola que irão conviver com o maior número de diferenças, sendo assim muito importante que os mesmos saibam respeitar para poderem ser respeitados.
Acredito que muitas vezes as violências acontecem por falta de diálogo e compreensão por parte das pessoas, os jovens não sabem mais conversar, preferem muitas vezes serem agressivos para mostrarem aos colegas que são vencedores e sabemos nós que com este tipo de atitude só perdemos nossa moral, nossa dignidade, etc.
Tendo em nossas escolas hoje muitos alunos incluídos por necessidades especiais diversas, é preciso desenvolver um trabalho de aceitação e respeito por parte de todos. Somos todos seres humanos com mesmos direitos e deveres.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Linguagem e educação

Retomando a interdisciplina LINGUAGEM E EDUCAÇÃO do eixo VII , achei muito interesse o texto que reli.
Coesão e coerência
em textos escritos iniciais:
algumas reflexões

Fernanda Fornari Vidal
Rosa Maria Hessel Silveira

A partir desse breve percurso, foi possível observar o quanto um olhar que se volte para questões de coesão e coerência nos textos ini¬ciais, pode revelar sucessos e “impasses” na organização textual, para os quais é importante o(a) professor(a) estar atento(a). Assim, é bastante comum, nos textos de crianças de séries iniciais, o uso da fórmula “Era uma vez” para dar início aos textos, como a sinalizar que qualquer his¬tória não será tida como tal, se não iniciar deste modo; mas também podemos ver nesse traço a falta do contato com textos diversificados e diferentes para se perceber que há muitos modos de se começar uma história. Por outro lado, também é frequente, em tais textos, a escrita da palavra “fim”, como se fosse necessário assegurar ao leitor que a his¬tória efetivamente acabou e que não se tem mais nada a dizer, ou, como vimos, o uso da fórmula original dos Contos de Fadas – “Viveram feli¬zes para sempre”. Esses marcadores frequentemente não se coadunam com o restante do texto, funcionando como meras marcas gráficas de abertura e de encerramento.
Seguramente, nesta caminhada em busca do domínio dos recur¬sos de coesão e da obtenção bem-sucedida da coerência textual, os tex¬tos das crianças também têm tropeços. Por vezes, falta contextualização às informações trazidas no texto escrito; acostumadas que estão à oralidade, em que as circunstâncias externas suprem essa contextualização, precisam aprender como efetuar, no texto escrito, tal contextualização. Outro problema é a repetição exaustiva de certos elemen¬tos do texto como mecanismo coesivo, em especial os nexos daí, en¬tão, e..., de pouca densidade semântica. Um terceiro problema é a re¬cuperação do referente de certos pronomes ou formas pronominais. Por vezes nos perguntamos a quem se refere um ELE ou ELA!
Relembremos que não há uma receita mágica de bom uso dos recursos de coesão, tanto em língua escrita quanto na língua oral. O conhecimento progressivo de textos escritos que utilizam vários tipos de mecanismos de coesão, além da reescrita e da exploração de suas potencialidades, é que possibilitará ao aluno seu aperfeiçoamento neste sentido. Nesse cenário, também a intervenção informada da profes¬sora, no sentido de questionar eventuais problemas de coerência, de sugerir outros recursos de coesão, seria bem-vinda!
Investir na exploração de diferentes portadores textuais (receitas, poemas, letras musicais, fábulas, lendas, histórias em quadrinhos, etc.) no trabalho em sala de aula é uma estratégia adequada a ser utilizada pelos professores e professoras que, desta forma, estarão contribuindo para a qualificação da produção textual de escritores iniciantes.
Transpondo o que estas autoras nos colocam e retomando as experiências que vivencio com meu aluno disléxico como aos demais alunos, posso afirmar que com certeza o que faz com que nossos alunos produzam textos, histórias, enfim escrevam é a forma com que conduzimos as atividades, se despertamos suas curiosidades, os incentivamos serão capazes de produzirem excelentes textos. Devemos estar sempre proporcionando aos mesmos os mais variados tipos de leituras, os mais variados tipos de produções. O importante é despertar em nossos alunos o gosto pela leitura e o gosto pela escrita.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Didática, Planejamento e Avaliação

Retomando a interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação do eixo VII, me deparei com o texto abaixo, a qual veio bem de encontro com o que trabalho com meus alunos.

Reflexão sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica

Acredito que os temas geradores na ação pedagógica são fundamentais como indispensáveis para que haja realmente uma aprendizagem significativa e satisfatória. Os temas geradores possibilitam que o educando criticamente compreenda o contexto ao qual está inserido, baseando em suas experiências e utilizando os mesmos em sua vida diária. A partir dos temas geradores construímos nossos projetos de aprendizagem, as quais vão em busca de descobertas e aprendizagens tanto por parte do educando como do educador, pois a aprendizagem se dá de forma coletiva e por troca de experiências.
Quando o professor escolhe um tema gerador, precisa o mesmo estar baseado no interesse e curiosidade por parte dos alunos. Seja um tema que faça com que os alunos tenham a ambição de quererem aprender, de construírem seus saberes, tendo o educador como um mediador da aprendizagem.
Todo e qualquer tema gerador deve sempre levar em conta o desejo, a curiosidade e a necessidade dos educandos em explorarem determinado assunto, ou seja, conteúdos.
“Segundo Paulo Freire, não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
Os educandos são seres ativos dentro de uma sociedade, então é na escola que precisamos despertar o gosto pela reflexão, como formar cidadãos críticos e ativos, pessoas que sabem se posicionarem frente às situações de seu cotidiano. Quando trabalhamos com nossos alunos a partir de suas vivências, curiosidades e interesses têm com certeza uma aprendizagem significativa.
Na EJA a aprendizagem também tem que partir do interesse dos educandos, pois se não estivermos motivados, não teremos aprendizagem. Mesmo sendo os educandos pessoas adultas ou adolescentes, onde tem uma maior consciência da importância dos estudos, ocorre muita evasão, desistência nos estudos, por não se sentirem motivados em busca do saber.
Transpondo esta metodologia para a minha prática pedagógica, é realmente a forma com que desenvolvo meus conteúdos com meus alunos, pois é a partir de temas geradores, sendo eles de acordo com a realidade e interesse dos mesmos que realizo as minhas aulas, desenvolvendo assim todos os conteúdos necessários. Posso afirmar que é muito bom e temos resultados de aprendizados muito bons com nossos alunos. É muito bom aprender quando estamos estimulados e motivados com o que nos oferecem.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Uso do tempo

Realizamos na interdisciplina do Seminário Integrador V uma pesquisa sobre o uso do tempo, a qual analisava todo o tempo e o que fazíamos durante os mesmos. A atividade foi muito legal, pois assim pudemos analisar e verificar se estávamos utilizando o nosso tempo de forma adequada, sendo ele hoje muito precioso para todos nós, já que vivemos em um mundo de muita correria, múltiplas atividades para desenvolver e como educadores temos que realizá-las com muita eficiência, para não pecar para com nossos alunos.
Observando a dislexia como uma dificuldade, principalmente de leitura e escrita, me retorno ao tempo que para todo o disléxico ele deve ser usado de forma tranquila, não podemos exigir que realize suas tarefas de forma rápida, pois precisa de um tempo maior aparentemente do que seus demais colegas. Como educadores e trabalhadores da educação, principalmente na era da inclusão escolar, ter esta visão de respeito de tempo como um olhar diferenciado para com o mesmo é muito importante como primordial para que consigamos buscar o sucesso escolar destes alunos.
Somos seres humanos, portanto com diferenças tanto na parte cognitiva como na parte de sociabilidade, precisamos respeitar as limitações e valorizar as potencialidades de todos, assim chegaremos à verdadeira inclusão tanto na escola como na sociedade em geral.

domingo, 10 de outubro de 2010

Educação Especial

Relendo a interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - B do eixo VI, me deparei com o texto "Práticas Educativas": perspectivas que se abrem para a educação especial, de Padilha, 2000.
Neste texto Vigotski nos diz: " Conhecer o homem, estudar sua vida psíquica, era fundamentalmente estudar este homem em suas relações concretas de vida, adotando como método o materialismo dialético histórico. As relações concretas da vida acontecem nas práticas discursivas - ações humanas integradas em ações significativas". Para mim isto quer nos dizer que mesmo que nossos alunos possuem alguma necessidade educacional especial precisamos preparar os mesmos, usando de nossas metodologias pedagógicas, para o convívio em sociedade. Não podemos preparar nossos alunos somente para a sala de aula e sim para o convívio com as mais variadas pessoas, pois mesmos sendo todos seres humanos temos nossas peculiaridades e nos referindo aos nossos alunos especiais precisamos ter uma visão ainda maior de suas necessidades para que os memos possam ser realmente incluídos tanto no ambiente escolar como na vida diária.

Aprendizagens

Relendo os textos das interdisciplinas do eixo 1, 2 e 3 percebi o quanto de aprendizados tivemos durante todo o curso do PEAD. Com certeza todas essas aprendizagens refletem em minha vida profissional. Com todos os autores que li, Jean piaget me fez ver ainda mais a grande importância que nós educadores temos na vida de nossos educandos. Somos com certeza a base, principalmente os professores de currículo, para o futuro de nossos alunos, pois é na escola juntamente com o apoio da família que conseguiremos fazer com que sejam pessoas do bem, verdadeiros cidadãos e acima de tudo pessoas que lutam por seus objetivos, em busca do sucesso.
Se a escola conseguir plantar o desejo e o gosto pelo estudo, essas crianças serão um futuro melhor, onde buscamos sempre o querer saber mais, nunca nos acomodando. O maior tesouro que temos além da nossa saúde é o noso estudo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A matemática na vida escolar



Relendo as interdisciplinas do eixo IV me deparei com o texto abaixo citado da interdisciplina - Representação do Mundo pela Matemática:
É comum encontrar entre as "normalistas" e pedagogos certo distanciamento, por vezes desgosto, com a matemática. Seria o caso lembrar aqui a obra de Machado (2001) sobre matemática e língua materna, sob o manto da impregnação mútua. Na escola, matemática e língua portuguesa não se articulam adequadamente, embora na prática da vida não seja possível interpor qualquer estranhamento. Para reconstruir a realidade que nos cerca, precisamos tanto do alfabeto, quanto dos números, sem falar que "mesmo as tentativas mais singelas de iniciação à matemática pressupõem um conhecimento da língua materna, ao menos em sua forma oral, o que é essencial para a compreensão do significado dos objetos envolvidos ou das instruções para a ação sobre eles" (Machado, 2001, p.1S).
Isto quer nos dizer que tanto as letras quanto os números são essenciais em nossas vidas, não sendo nem um nem outro mais importante. Muitas vezes os educadores quando estão na fase de alfabetização com seus alunos acabam evidenciando de forma mais presente as letras deixando em segundo plano os números. Sabemos nós que os números fazem parte de nossa realidade e que precisamos compreendê-los.
Transferindo esta interdisciplina de matemática no aprendizado de meu aluno disléxico, tenho a dizer que o mesmo apresenta um aprendizado tranqüilo em relação à compreensão dos números, conseguindo na maioria das vezes compreender os conteúdos relacionados com a matemática sem maiores dificuldades.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Revendo valores



Retomando a interdisciplina - Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II – B me deparei com o texto abaixo:
Segundo Piaget a criança nos primeiros anos de vida escolar, ou seja, os primeiros anos do ensino fundamental, mais precisamente dos 7 aos 10 anos de idade, a criança começa a desenvolver as noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade.Esse processo tem características peculiares que incidem no comportamento. Durante essa construção, é importante que o professor esteja atento aos acontecimentos, pois ele poderá auxiliar as crianças a refletirem sobre as diferentes situações vivenciadas na escola.
Acredito que nessa fase a criança começa a perceber o que é certo e o que é errado, até porque é o momento que a mesma começa a conviver com muitas pessoas diferentes, que não é praticamente só a sua família, onde precisa respeitar regras estabelecidas pela instituição escolar como também pela sociedade em geral. No momento que começamos a participar mais de uma sociedade, temos que ter limites a seguir para que não ofenda aos outros e que consiga a viver de forma tranquila com as pessoas que estão a nossa volta. Viver em sociedade requer respeitar os outros, onde a nossa liberdade termina quando começa a do outro. Não é porque somos seres livres que podemos fazer tudo que queremos, temos que saber até aonde podemos ir, o que podemos e o que não podemos fazer o que nos é permitido e o que não é permitido.
Relacionando este texto com a inclusão escolar, posso afirmar que incluir um aluno realmente em uma escola regular é fazer com que todas as demais pessoas que convivem com o mesmo o aceitem e principalmente o respeite. Realizei com minha turma uma aceitação por parte do meu aluno disléxico, onde os mesmos não iriam expor o mesmo a momentos desagradáveis e sim estarem o auxiliando sempre que necessário, hoje o convívio é muito bom, onde não há discriminação alguma.

“As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente humanos, são sem dúvida as oficinas da humanidade “.
Comenius

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Inclusão Escolar





Retomando ao Eixo III, na interdisciplina Escola, Projeto Pedagógico e Cultura- B verifiquei que o Projeto Político Pedagógico é um documento muito importante na escola, no qual o mesmo melhora muito a qualidade de ensino de nossas escolas, tendo em vista a organização da prática de trabalho, relacionando com a realidade total de nossos alunos.
O Projeto Político Pedagógico baseia-se em dois momentos, a escola atual e a escola do futuro, pois devemos levar em consideração a realidade atual de nossa escola, mas também prevê como será esta escola no futuro.
Todos os segmentos fazem parte da implantação do Projeto Político Pedagógico.
No Projeto Político Pedagógica consta todo o desenvolvimento escolar, tanto a parte cognitiva, quanto a parte pedagógica. Verificamos currículo, avaliações, tudo o que diz respeito ao aprendizado de nossos alunos.
Analisando sobre a inclusão escolar, referindo-me sobre o transtorno de aprendizagem, dislexia, acredito que quando o PPP é construído a partir da realidade de nossos alunos, bem como de nossa comunidade escolar, o mesmo tende a satisfazer as necessidades de nosso dia a dia. O mesmo não pode ser um documento estanque, precisa ser analisado por todos os segmentos para que de maneira construtiva possamos colocar no mesmo todos nossos objetivos como dificuldades.
O PPP deve contemplar os alunos inclusos de maneira a incluí-los realmente nas escolares regulares. Só há inclusão se o aluno realmente estiver feliz.
Segundo o autor Charlot, Bernard (Os jovens e o saber: Perspectivas Mundiais. Porto Alegre: Artmed, 2001) “Aprender é apropriar-se do que foi aprendido, é tornar algo seu, é interiorizá-lo”.
Isto quer nos dizer que a inclusão escolar só acontece se realmente o sujeito pode se apossar dos conhecimentos, do aprender.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Letramento e Alfabetização



Retomando a interdisciplina Fundamentos da Alfabetização do Eixo II, sobre letramento e alfabetização, penso que o letramento acontece desde o momento em que a criança nasce, pois em seu dia-a-dia convive, visualiza letras e números, sendo uma bagagem essencial para que a criança consiga com tranquilidade se alfabetizar.
Geralmente os alunos apresentam algumas dificuldades, tanto na escrita como na leitura, durante as séries iniciais do ensino fundamental, para que os mesmos sanem essas dificuldades de alfabetização procuro realizar jogos pedagógicos, atividades diferenciadas, onde os mesmos se sintam incentivados e que desperte a curiosidade para o aprendizado.
Só aprendemos quando temos interesse e curiosidade por determinado assunto. A alfabetização é um processo mágico e marcante na vida de todo ser humano.
Essas dificuldades dependem muito do convívio familiar, sendo que o aluno já vem com uma bagagem significativa de casa, muitas vezes isto influencia muito em seu aprendizado, por exemplo, uma família que possui um vocabulário bem rico, provavelmente o filho também o terá, muitas vezes facilitando o mesmo em sua escrita e leitura.
As maiores dificuldades que encontro com meus alunos, atuais de 5º ano é a falta de interesse pela leitura e interpretação, grafia das palavras incorretas, pois muitas vezes escrevem conforme falam. Quanto às produções textuais nem sempre apresentam um raciocínio lógico.
Outro ponto que desfavorece o aprendizado dos alunos é a não participação dos pais na vida escolar de seus filhos, sentimos que os mesmos não se sentem motivados, pois seus pais não têm o mínimo de interesse por aquilo que produzem já os pais que estão presentes na vida escolar de seus filhos, os mesmos só têm a crescerem.
Levando em consideração a alfabetização de meu aluno com dislexia, o mesmo apresenta-se alfabético, mas devido ao transtorno de dislexia sua grafia é muito ruim, muitas vezes sendo difícil a compreensão da mesma como também muitas dificuldades de ortografia. Mesmo sabendo ler e escrever não consegue interpretar sozinho o que lhe é oferecido, sendo sempre necessário o auxílio de alguém para que o mesmo compreenda e interprete qualquer assunto ou conteúdo.
Segundo as descobertas de Jean Piaget e de Emília Ferreiro levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo. A principal implicação dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola – e da alfabetização em particular – do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, o aluno. “Até então, os educadores só se preocupavam com a aprendizagem quando a criança parecia não aprender”, diz Telma Weisz( Nova Escola- Edição Especial- outubro de 2008)“Emilia Ferreiro inverteu essa ótica com resultados surpreendentes.”
Acredito que atualmente o aprendizado parte da construção do próprio aluno, onde nós professores somos os mediadores desta construção.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Currículo Escolar



Revendo a interdisciplina Escola, Projeto Pedagógico e Currículo – B do Eixo I e relacionando ao tema do TCC - Dislexia, pude compreender que o currículo refere-se aos critérios de seleção do que devemos ensinar e aos modos de ensinar.
Acompanhando um aluno com dislexia durante este ano, constatei que o mesmo não possui um currículo diferenciado, sendo que o mesmo realiza todas as atividades iguais aos demais. Devido a sua condição, é atendido por mais profissionais dentro do ambiente escolar. O mesmo tem atendimento com professor especializado na Sala Multifuncional e Laboratório de Aprendizagem. Também dispõe de uma monitora que o auxilia em alguns momentos dentro da sala aula.
Relembrei que o currículo é toda a caminhada que temos durante nossa vida escolar, por isso este aluno, não possui um currículo diferenciado em termos cognitivo, mas o olhar para com o mesmo com certeza é diferenciado, de forma a contribuindo para o seu bem estar e progresso dentro do ambiente escolar.
Segundo Charlot,Bernard (2001 pag.20)“Aprender é apropriar-se do que foi aprendido, é tornar algo seu, é interiorizá-lo”. Isto quer nos dizer que o aprender está relacionado com o desejo, sendo apresentado em diversas classes sociais, não sendo a construção do saber marcada pela origem social, mas a escola deve proporcionar o instrumento e aplicar uma metodologia coerente, a fim de atingir o processo de aprendizagem de forma positiva, sem falhas e marcas negativas

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

TCC-DISLEXIA


Estou muito contente em estar no último semestre do meu curso de Pedagogia. Foram muitas as disciplinas que tivemos, muitos os professores, tutores e orientadores que conhecemos e nos auxiliaram durante toda esta caminhada.
Enfim, estou no último semestre e a agora a hora de elaborar meu TCC.
Durante todo meu curso sempre fiquei um pouco apreensiva de como seria esta elaboração do TCC, como é o desenvolvimento do mesmo, quais as normas e regras.
Decidi por fazer meu TCC, sobre o tema DISLEXIA. Este tema é de meu convívio diário, pois este ano recebi um aluno com este tipo de transtorno. Espero com meu TCC poder conhecer e aprofundar meus conhecimentos para poder cada vez mais auxiliar meu aluno, como também outras pessoas que possam passar por minha vida.
Tenho certeza que aprenderei muito com a construção do mesmo como repassarei tudo que pesquisarei e aprenderei a todas as pessoas que necessitarem destas informações.
Dislexia é definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração.

Dislexia

terça-feira, 29 de junho de 2010

Visita à empresa Pirelli

Fiquei muito contente em poder proporcionar aos meus alunos a visita que realizamos na empresa Pirelli, pois foram muitos os aprendizados que juntos adquirimos. Ficou muito claro para nós que também esta empresa se preocupa muito com a questão ambiental. Além de podermos ver como funciona todo o processo de reutilização de produtos, como materiais, fomos contemplados com uma ótima explicação e verificação de como ocorre o tratamento da água utilizada por esta empresa.
Este tipo de atividades extra-classe que realizamos com nossos alunos será com certeza guardada para sempre em suas memórias e os ensinamentos que lá adquirimos também ficarão para sempre em nossas mentes como os utlizaremos em nossas vidas.
O aprendizado requer ação.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

PROJETO AGUAPÉ

Hoje participei de um projeto divulgado pela nossa Secretaria de Educação, a qual o mesmo será realizado durante algumas reuniões teóricas e uma saída de campo. O projeto se chama PROJETO AGUAPÉ, onde o Rotary é responsável pelo mesmo. O projeto vai abranger três municípios próximos: Gravataí, Alvorada e Cachoeirinha.
Este projeto tem como objetivo recuperar o Rio Gravataí. E nós como educadores com certeza somos peças fundamentais na sensibilidade e conscientização para com a educação ambiental. O projeto vai abranger todas as escolas destes municípios, onde cada uma terá um professor participando deste projeto que será o multiplicador desta conscientização em toda a comunidade escolar.
Estou adorando participar e tenho certeza que poderei contribuir muito de forma prática e através da ação com esta recuperação de nosso rio como também de toda a natureza.
Este projeto também veio a complementar tudo aquilo que junto com meus alunos já aprendi sobre a preservação ambiental, pois é o assunto do projeto de meu estágio.

Leia e reflita:

Cuidar da água é essencial para preservar a vida.
Evitar desperdício e poluição da água é tarefa de todos.
Vamos proteger as nascentes, lagoas e riachos, desde a Esplanada até o Camacho.
Riachos poluídos atravessam as cidades em vários sentidos.
Herdarás o solo sagrado e a fertilidade será transmitida de geração em geração.
Se o homem do campo não produz o da cidade passa fome.
A miséria é consumir muitos recursos naturais.
Estamos esquecendo que fazemos parte da natureza.
O Lions apóia a meta da ONU de proteger o planeta Terra.
O homem é o único responsável tanto pela degradação como pela preservação do meio ambiente.
Os recursos naturais pertencem a todos e se esgotam.
Meio ambiente é onde se vive e preservá-lo é uma obrigação de todos.
Conheça os seus direitos e deveres ambientais.
A fotossíntese é o processo bioquímico mais importante que acontece na natureza.
A maior e melhor indústria de alimentos do mundo é a planta e o sol é o seu sócio majoritário.
A palavra-chave é inovação e não apenas no âmbito tecnológico. A inovação precisa ser de atitude, de postura, de produção e de consumo.
Preservar é inteligente, preserve para o futuro.
Meio ambiente por inteiro.
É da natureza do Lions preservar e valorizar a vida.
Meio ambiente é o fundamento básico para a qualidade de vida.
Devemos pensar ecologicamente, dando a nossa contribuição para a melhoria da qualidade de vida do planeta.
Agressor do meio ambiente não é só aquele que o degrada, mas todos nós que não tomamos iniciativas dirigidas a simples atos como manutenção de lixeiras, conservação de praças, arborização de ruas, cuidado com o lixo, etc.
Um chuveiro que recicla água utilizada para o banho foi considerado o maior invento num concurso ecológico promovido recentemente na Grã-Bretanha.
Todas as ações devem ser direcionadas para a busca do desenvolvimento sustentável.
O ideal seria que chovesse tão somente à noite e de dia fizesse sempre sol, para que a fotossíntese vigorasse na sua total plenitude.
O Ministério Público, mesmo anunciado como excelente, não se fez presente para escutar a proposta do Lions, de fazer cumprir a Lei do Meio Ambiente.
Gerenciar os recursos hídricos de uma bacia hidrográfica significa gerenciar também a sua cobertura vegetal. Não se pode pensar as duas coisas separadamente.
Se planejarmos para um ano, devemos cultivar cereais, se para uma década, devemos plantar árvores, porém, se planejarmos para uma vida inteira, devemos treinar e educar o “homem”.

fev 2nd, 2007 | por Jornal Vanguarda | Categoria: Colunistas, Euclides Mondardo

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Aprendendo a partir de pesquisas

Durante todo o desenvolvimento de meu estágio foram muitas as pesquisas realizadas por meus alunos e por mim, a qual as mesmas contribuíram muito para o crescimento intelectual tanto de meus alunos como meu próprio. Durante esta semana pesquisamos muitas coisas sobre o país Espanha e pude perceber o quanto estas pesquisas tem significado em nossos aprendizados, pois pude constatar que o que agente mesmo vai atrás, em busca de respostas, não esquece jamais. Assim é o aprendizado quando tem a participação ativa de nossos alunos como nosso como professor, tudo fica com mais significado, sentido e valor.

O aprendizado requer ação ativa do aluno.

"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram, homens criativos, inventivos, descobridores" Piaget

Nossa educação tem o verdadeiro sentido de criarmos a partir da educação cidadãos críticos, seres que vão em busca de respostas e que formulem suas próprias e não simplesmente pessoas que só esperam por respostas prontas. Temos que incentivar nossos alunos na busca de suas respostas para quando adultos possam ser pessoas que vão em busca de seus ideais, que os obstáculos seja apenas barreiras que vêem como forma de crescimento e não como forma para desistir.

sábado, 5 de junho de 2010

Produzindo a partir do concreto

Durante esta semana realizei com meus alunos produções textuais a partir de observações dos animais de estimação trazidos pelos mesmos. A resposta foi muito positiva, pois as produções textuais foram realizadas de forma espontânea, com muita motivação, despertando assim o gosto pela escrita. Todas as produções realizadas demonstraram uma rica produção.
Fiquei me questionando a grande importância de estarmos sempre renovando, buscando novas maneiras de estarmos motivando nossos alunos, às vezes uma simples atividade de trazer seu animalzinho de estimação pra escola, os faz mais importantes.
Esta atividade também chamou atenção dos demais alunos da escola, onde pediram as suas professoras que os deixassem ir à nossa sala para verem os animaizinhos.
No mundo de hoje com tantas inovações, modernidades, nós professores temos que estarmos sempre nos reciclando, buscando novas maneiras de despertamos a curiosidade e o interesse dos nossos alunos ao aprendizado.

Produção dos alunos:

Os super fofos
Os super fofos eram muito unidos, divertidos e engraçados quando salvavam o mundo.
A tartaruga Rex, a ramster Jade e o passarinho Cenourinha eram os melhores amigos que os animais já viram.
Certo dia uma senhora estava passando e logo vinha um carro e quase a atropelou, o Cenourinha, a Jade e o Rex foram salvá-la e a pobre velhinha muito agradecida falou:
-Muito obrigado como posso retribuir?
O cenourinha respondeu:
-Nós não pedimos recompensa, nós só fazemos o que é certo.
Os três amigos continuaram unidos e sempre ajudando a todos quando precisavam.
Autores: Isabella,Juliane e Marcelo

História sobre a vida dos ramster
Os ramster são uma espécie de animais muito espertos, brincam, pulam, correm e fazem muitas outras coisas. É muito legal ter um ramster, agente se diverte com eles, faz muitas coisas, tipo: brincamos, cuidamos etc.
Até os adultos adoram ter um, porque os ramster são uma espécie de animais muito legal, são mamíferos.
Para termos um devemos cuidar bem, porque a qualquer momento os gatos podem pegar eles.
Devemos cuidar dos ramster!
Autores: Matheus e Leonardo Rosa

“O conhecimento não pode ser uma cópia, visto que é sempre uma relação entre objeto e sujeito”
Jean Piaget

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A aprendizagem


Meus alunos estão realizando palestras nas demais turmas da escola sobre a preservação ambiental. A iniciativa surgiu dos mesmos, pois acreditam que não podemos ficar só entre nós tudo que estamos aprendendo.
As palestras estão sendo um sucesso, os alunos das demais turmas participam bastante. Este assunto é um assunto muito comentado e importante para todos.
" O verdadeiro aprendizado só tem significado e valor quando os utilizamos em nossa prática da vida diária."

Efeito Estufa

Esta semana quando fui com meus alunos visitar a horta da escola me deparei com alguns pés de alfaces envolvidos por garrafas pet. Junto com meus alunos nos questionamos para que serviria aquelas garrafas envolta dos pés de alface. Combinei com os alunos que iria perguntar ao professor de Educação Física sobre a utilidade das garrafas e daria a resposta aos mesmos.
O professor me relatou que aquelas garrafas pet serviam como uma estufa, onde com a temperatura baixa durante a noite e o sol de dia, isto faz com que queime as folhas de alface e as mesmas estando protegidas com as garrafas não acontece isto, sem dizer que aquecem as mesmas como se fosse uma estufa e crescem mais rápidas e de melhor qualidade.
A partir disto fiquei pensando em nossa vida estamos sempre aprendendo, com tudo e com todos.
“O aprendizado é eterno em todos os dias de nossas vidas sempre aprendemos algo.”



Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz Interior
E finalmente, aprendi que não se pode morrer, pra se aprender a viver...
Autor desconhecido
Tag aprendizado

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Visita à Eletrosul

Realizei com meus alunos um passeio muito legal, uma visita à Eletrosul. Lá os alunos tiveram uma palestra com recursos de audiovisual que auxiliaram na realização da palestra. A palestra era sobre as formas de se obter energia elétrica, economia de energia elétrica, cuidados com a energia elétrica, fontes alternativas de energia e outros. Também fomos ver maquetes criadas para mostrar toda a parte física da Eletrosul e os caminhos da energia elétrica, como: geração-transmissão-distribuição.
Olhamos toda a estrutura física da mesma,as grandes torres, transformadores e etc.
Enfim esta visita foi muito legal, pois veio a complementar tudo aquilo que estamos estudando, mas de maneira prática.
Acredito que quando o aprendizado acontece de forma prática, visual e concreta ele se faz mais eficiente e inesquecível.

Visita à Eletrosul

domingo, 23 de maio de 2010

A importância das perguntas

Tivemos na interdisciplina do Seminário Integrador uma atividade que nos dizia a importância das perguntas, onde ninguém faz uma pergunta sem conhecer um pouco sobre o determinado assunto.

Tive a idéia de propor aos meus alunos sobre a confecção de uma caixa de perguntas, a idéia foi muito bem aceita. Esta semana a caixa foi confeccionada.

Passaram alguns dias e nenhuma pergunta foi realizada. Fiquei me perguntando, será que minhas aulas estão bem explicadas, onde não apresentam dúvidas ou estamos um pouco intimidados em perguntar.

Na sexta-feira coloquei aos mesmos novamente sobre a caixa de perguntas e eles me disseram que na segunda-feira irão trazer as perguntas. Estou ansiosa aguardando.


Estive pesquisando na Internet sobre algum pensador que defendesse a importância das perguntas e me deparei com este conteúdo.



Diz-me, e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me, e eu aprenderei



Após realizar diversos eventos para estudantes na época dos lançamentos dos meus livros fiquei assustado com as falhas de ensino que encontrei , professores despreparados para enfrentar uma geração de multi-conhecimentos e com sede de informações , um sistema arcaico baseado em monólogos em sala de aula , provas sem nenhuma criatividade que valorizam o decorar ao invés do saber , testes de múltipla escolha , que existem simplesmente para preparar o aluno para a maratona do vestibular , um sistema de avaliação desigual e sacrificante para o aluno que alimenta uma rentável e rica industria de cursos pré-vestibulares.

Imagine se as soluções dos problemas da vida viessem em múltipla escolha , isso não existe , a vida não lhe oferece respostas pré-formatadas para você escolher , na vida temos que pensar .

Chegamos ao ponto nefrálgico da educação , os alunos NÃO sabem pensar , pois não são ensinados e incitados a isso , a grade educacional é muito chata , aprendemos a odiar Física , Química , Matemática por serem extremamente mal ministradas , você decora formulas que não lhe trazem nenhuma ligação com a realidade , não são aplicáveis no dia a dia , você só as utiliza para passar no vestibular ou se formar , por que um aluno teria interesse em aprende-las , na era da informática as formulas estão á sua disposição , você apenas tem que saber o que fazer com elas , e isso não é ensinado em sala de aula.

Como irão sobreviver em um mundo caótico que cada vez respeita menos as regras , onde a única certeza é a mudança , onde o volume de informações dobra a cada 8 meses , onde no dia da sua formatura você descobrirá que a realidade do mercado em que você irá atuar é completamente diferente daquele que você estudou e se preparou por quase meia década.


Veja o exemplo do professor que em curso de mestrado propôs aos alunos:

- Se fossem morar numa ilha deserta e pudessem levar apenas um livro, qual escolheriam?

Respostas variadas, segundo interesses, concepções e predileções individuais:

- Os Miseráveis, de Victor Hugo.
- O Emílio, de Rousseau.
- O Capital, de Marx.
- A Interpretação dos Sonhos, de Freud.
- A Origem das Espécies, de Darwin.
- As Flores do Mal, de Baudelaire.
- Os Diálogos, de Platão.
- O Príncipe, de Maquiavel.
- A Teoria d a Relatividade, de Einstein.

O professor apenas sorriu e disse:

- Não seria mais proveitoso um Manual de Sobrevivência?

Escrito por Roberto Recinella


Muitas vezes nossos alunos nos fazem perguntas a qual não soubemos responder, como:

-Professora aonde vou utilizar isto que estamos aprendendo?

A resposta é na sua vida profissional ou pessoal.

Mas aquela resposta não é muito convincente para eles.

Já trabalhei com alunos de 6º, 7º e 8º ano e muitas destas perguntas surgiam no decorrer das aulas, porque tenho que aprender isto.

Tenho um filho de 16 anos que está no 3º ano do Ensino Médio, e são muitas às vezes que me pergunta:

- Mãe para que estou aprendendo isto? Por que tenho que decorar tantas coisas?

Acredito que nós educadores temos uma missão muito importante, transmitirmos aos nossos alunos um verdadeiro aprender e não só para a realização de uma avaliação.

" O aprendizado só acontece a partir do querer do aluno".

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Trabalho realizado no Próinfo

Estou muito contente com o projeto que estou desenvolvendo em minha escola, que é o Próinfo, pois além de trabalhar com meus alunos no turno da tarde estou desenvolvendo esta atividade nos computadores com mais três turmas de currículos, que são uma 1ª série, uma 2ª série e uma 3ª série, no turno da manhã.
Ás vezes me para a pensar, quem diria eu estar dando aula de informática se no início de nosso PEAD a qual já relatei em muitas atividades, nem mexer no mouse eu sabia. Tenho certeza que cada dia que passa este curso veio a me favorecer muito em minha vida profissional e pessoal. Hoje tenho idéias bem formadas, tenho objetivos mais bem elaborados e mais que tudo aprendo a cada dia que passa.
A experiência de trabalhar no Próinfo está sendo muito gratificante, pois não só os alunos estão aprendendo comigo como com certeza estou aprendendo com eles. O aprendizado se dá a partir da partilha, onde um contempla o outro com seus saberes.
Enfim, estou muito feliz e satisfeita.

sábado, 8 de maio de 2010

Trabalhando no Próinfo

Estou muito ansiosa para iniciar esta próxima semana, pois irei desenvolver tanto com meus alunos como com os alunos de outras séries um projeto para trabalharmos com a tecnologia em nossa escola. No turno da manhã a qual sou vice-diretora irei atender as turmas de 1º, 2º e 3º ano e no horário da tarde atenderei os meus próprios alunos. Os alunos serão contemplados uma vez por semana, no período de 45 minutos para estarem aprendendo tanto a usar a tecnologia do computador como também ampliando seus conhecimentos a partir do mesmo. Tenho certeza que este recurso irá contribuir muito com o desenvolvimento destes alunos.
Depois compartiharei com todos o resultado desta nova experiência.

Reflexão sobre o projeto do estágio

O meu objetivo maior quanto a esse projeto é plantar uma sementinha dentro do coração de cada um para que no futuro e também agora no presente possam ser multiplicadores desta consciência. Muitas mudanças já estão acontecendo com nossa comunidade escolar, onde antes os alunos jogavam lixos no chão, não tinham o menor cuidado com as plantas e hoje, já não jogam lixo no chão, as plantas são cuidadas pelos mesmos e é uma atitude geral em toda a escola.

Acredito que meu projeto tem sim modificado o pensar de meus alunos sobre a importância da preservação ambiental, pois se demonstram preocupados e comprometidos com a questão da preservação ambiental. Sempre trazem notícias, reportagens e acontecimentos que surpreendem os mesmos da forma como as pessoas agem em relação à natureza.

Toda a experiência que os alunos estão tendo com o mascote, tenho certeza que está sendo muito valiosa, pois a cada dia o aluno que leva o mesmo para sua casa tem sempre algo de novo a relatar. São muitas as histórias que contam e que para eles aquele boneco tem um significado muito especial. Entre os relatos realizados pelos alunos destaco alguns para compartilhar com vocês, jogar vídeo game com ele, usar o computador, andar de bicicleta, ver televisão, brincar de teatro, olhar filmes, contar histórias, dormir juntos, ir a festas, conversar com a família, etc.

Tanto eu quanto os meus alunos estão com certeza adquirindo muitos aprendizados com o projeto em andamento, pois aprendemos para a vida e não simplesmente de uma forma mecânica.


domingo, 2 de maio de 2010

Tipos de lixos e lixeiras

Realizei com meus alunos esta semana uma pesquisa sobre os tipos de lixos e lixeiras. Ficou ainda mais evidente para todos nós sobre a importância de separarmos o nosso lixo para a coleta seletiva.
Sabemos qua são muitas as famílias que sobrevivem como catadores de lixos, sendo produtos recicláveis como: papéis, alumínio, vidros, metais, plásticos, etc.
Passei aos meus alunos um texto explicativo para melhor compreensão do assunto em estudo.

Lixeiras seletivas

domingo, 25 de abril de 2010

DATAS IMPORTANTES DE NOSSA HISTÓRIA

Durante esta semana além dos enriquecimentos que tivemos sobre o assunto da preservação, obtivemos dois aprendizados mais significativos.
Sempre tive um pouco de incerteza no que transmitir aos meus alunos sobre as datas importantes da História de nosso Brasil, uma delas sobre a verdadeira história de Tiradentes e o "Descobrimento do Brasil". Fico um pouco angustiada por não saber se realmente o que transmitimos aos nossos alunos é correto ou não, o que temos em nossos livros é a verdadeira história ou não. Então procurei o professor de História de minha escola e perguntei ao mesmo sobre a verdadeira história de Tiradentes e Descobrimento do Brasil.
De forma tranquila ele me passou o que aprendeu na universidade e usando deste aprendizado que obtive transmiti aos meus alunos sobre essas duas datas comemorativas. A experiência foi muito positiva e pude perceber que as crianças possuem uma bagagem de conhecimentos muito grande,possuem um senso crítico na forma com que defendem suas idéias, sempre argumentando tanto suas perguntas como suas respostas.
O outro aprendizado foi com as explicações dadas pela servidora da escola sobre o plantio e conservação das plantas, em que mesmo com pouco estudo teve muito a contribuir em nosso aprendizado, levando em consideração suas vivências e experiências.
Tudo isto nos mostra que nunca sabemos tudo e que nossa vida é um eterno aprendizado, a qual aprendemos e ensinamos.

domingo, 18 de abril de 2010

Revivendo os antepassados

Alunos entrevistando moradores próximos da escola




Saída de campo: Realizada pelos alunos da turma 51



Realizei com meus alunos uma saída de campo a qual fizemos entrevista com moradores próximo da escola sobre a preservação ambiental. As respostas foram muito significativas e de grande conhecimento para todos nós.
Achei muito interessante quando os entrevistados sendo pessoas mais velhas sempre nos enfocavam como era a natureza a alguns anos atrás e como está nos dias de hoje, lembrando-nos sempre do quanto é importante esta conscientização de preservação. Com as respostas dadas pelos entrevistados me reportei as aulas que tivemos na interdisciplina de ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE, onde devemos sempre comparar antigamente com os dias de hoje, fazendo uma análise de nossos aprendizados. Assim também acontece com a questão da preservação ambiental, onde devemos analisar as mudanças ocorridas na natureza a fim de podermos mudar a situação. A conscientização da preservação ambiental é algo que não da para esperar para depois.







domingo, 11 de abril de 2010

ANIVERSÁRIO DE NOSSO MUNICÍPIO- GRAVATAÍ






Desenho da prefeitura







BOLO DO ANIVERSÁRIO
CHAFARIZ DA PRAÇA

Durante esta semana desenvolvi com meus alunos muitos assuntos sobre o município de Gravataí, pois o mesmo completou seus 247 anos, no dia 08 de abril. Fizemos muitas pesquisas e debates sobre seus pontos turísticos, sua evolução tanto na parte econômica como social. Observamos a natureza como era e como está agora, sua importância, as riquezas que possui. Enfim as coisas boas e as coisas que podem melhorar.
A partir de todas estas atividades os alunos ilustraram alguns pontos turíticos de Gravataí.

domingo, 4 de abril de 2010

Caminhada pela paz na Páscoa

O COELHO E MINHA TURMA 51



Nesta Quinta-Feira Santa realizamos na escola atividades integradoras com nossos alunos, sendo uma delas atividades na quadra de esportes, envolvendo a união e o coleguismo. Realizamos também uma caminhada da paz pela comunidade, onde os alunos iam desejando Feliz Páscoa a todas as pessoas que encontrávamos e oferecendo uma guloseima. Após a caminhada também tivemos a visita do coelho que nos desejou muita paz, alegria e saúde. O coelho visitou todas as salas de aula nos dizendo o significado verdadeiro da Páscoa.
Enfim as atividades desenvolvidas nesta quinta-feira foram muito grandiosas e importantes para todos nós.





domingo, 28 de março de 2010

Ação do Estágio

MEUS ALUNOS DO 5º ANO- TURMA 51


Lendo o comentário de minha tutora Anice da postagem realizada no meu portfólio de aprendizagem da semana anterior, tenho a dizer que sempre procuro dar o melhor de mim aos meus alunos, procurando atividades que consiga chamar a atenção dos mesmos como dispertar a curiosidade para o aprendizado, também procuro sempre levar em consideração suas necessidades e interesses.

A minha ação do estágio é cada vez mais conscientizar não só os meus alunos, mas toda a comunidade escolar da importância de preservação do meio ambiente. Para mim só conseguiremos reverter esta situação quanto a natureza se conseguirmos plantar uma sementinha de conscientização em nossos alunos, pois eles serão os administradores do amanhã.

A maioria de nossos professores são bem antigos na escola tendo assim um vínculo muito grande tanto da parte afetiva como da prática educadora, sempre procurarmos nos unir em prol de uma ação.


segunda-feira, 22 de março de 2010

ESCOLA ANTONIO RAMOS DA ROCHA


Gostaria de apresentar aos meus professores, tutores e colegas a escola em que trabalho atualmente, ou melhor dizendo, a escola em que trabalho desde que me formei. Já se passaram 19 anos e para mim são grandes as recordações e aprendizados que adquiri e transmiti a muitas pessoas que convivi. Me orgulho muita desta escola e sempre dou o melhor de mim para que a mesma continue sempre muito bem administrada como também formando seres humanos com capacidades tanto na parte cognitiva como na parte afetiva.
Esta escola não se preocupa só com a parte cognitiva, mas também com as pessoas de modo particular e pessoal. Nós professores precisamos formar em nossos alunos o senso crítico para que os mesmos tenham voz ativa perante a sociedade.
A escola Antonio Ramos da Rocha é um bem muito precioso para mim.