terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Arquiteturas Pedagógicas

Partimos do pressuposto que o conhecimento não está assentado nas certezas como propõe a ciência mecanicista, mas sim nasce do movimento, da dúvida, da incerteza, da necessidade de busca de novas alternativas, do debate, da troca.
As arquiteturas pedagógicas são, antes de tudo, estruturas de aprendizagens realizadas a partir da confluência de diferentes componenentes: abordagem pedagógica, software educacional, internet, inteligência artificial, Educação à Distância, concepção de tempo e espaço. O caráter dessas arquiteturas pedagógicas é pensar a aprendizagem como um trabalho artesanal, construído com vivências de experiêncais e na demanda de ação, interação, e meta-reflexão do sujeito sobre os fatos, os objetos e o meio ambiente socioecológico.
A aprendizagem acontece a partir das vivências e experiências que adquirimos ao longo do tempo, onde temos que agir e interagir na construção desta aprendizagem, partindo de nossas dúvidas e de nossas certezas.

domingo, 29 de novembro de 2009

Síntese do portfólio

Achei muito interessante e signicativa a forma como estamos realizando o nosso WORKSHOP neste semestre, pois além de podermos nos questionar quanto aos nossos aprendizados ainda estamos verificando as aprendizagens signifcativas de colegas de outro pólo. Fica mais evidente o quanto aprendemos, quais aprendizagens adquirimos, como também o que ainda temos que nos aperfeiçoar e nos aprimorar. Poder analisar o trabalho de um colega com certeza nos faz crescer como também nos torna crítico de nosso próprio saber.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Trabalhando com EJA

Adorei ter realizado as entrevistas com os educadores da EJA. Achei as mesmas muito significativas para o meu aprendizado, pois pude verificar o quanto é gratificante para nós educadores ter esta experiência de trabalharmos com jovens e adultos. Os alunos da EJA sem dúvida alguma são educandos a qual buscam realmente o aprendizado, sendo o mesmo uma necessidade para suas vidas tanto na parte pessoal como profissional. Eles possuem uma carga de conhecimentos e de vivências muito grande a qual nós os ensinamos e também aprendemos muito com eles.
Quero um dia ainda poder trabalhar com alunos da EJA e poder viver esta experiência.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS

Durante muito tempo as pessoas surdas não tinham acesso à educação, eram consideradas pessoas incapazes e sem objetivos a vencer. Com a compreensão e estudos de alguns estudiosos de pessoas surdas começaram a realizar eventos, no qual sensibilizavam as pessoas surdas e seus familiares que os mesmos tinham capacidades e direitos a estudar. Aos poucos foram sendo criadas as primeiras escolas especiais para surdos. Acredito que sem muito recurso tanto da parte financeira como pedagógica.
Hoje já são muitas as escolas especiais para surdos que temos, onde as mesmas com certeza tem como objetivo maior poder oferecer tudo de melhor aos seus educandos, que é uma educação de qualidade, desenvolvendo suas capacidades e respeitando suas limitações.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Filme: O menino selvagem

O menino Selvagem
O filme: Menino Selvagem é muito marcante para as pessoas que os assistem, pois mostra cenas onde um ser humano, uma criança, vive como se fosse um animal feroz em uma floresta. Este filme também retratou muitas vezes a realidade da não aceitação dos pais por terem filhos especiais. Foi relatado no filme, que provavelmente este menino foi deixado por seus pais por ser especial e talvez por terem vergonha ou não saberem lidar com tal situação.
A proposta do médico Francês Jean Itard, ao conhecer o menino na Instituição Nacional de surdos e mudos, era poder primeiro protegê-lo dos maus tratos que o mesmo sofria dentro da instituição, onde seus colegas o maltratavam e não o viam como um ser humano. O próprio dono da mesma achava-o inferior a um animal, um verdadeiro idiota. Não aconteceu em momento nenhum a inclusão dele nesta instituição, mesmo a mesma sendo para surdos e mudos, não foram pessoas humanas e com sentimentos de diversidade.
O médico Jean Idart tinha uma belíssima proposta para desenvolver com o menino Victor, como ele não podia comunicar-se com as pessoas, o médico começou a avaliar suas percepções, seus sentimentos e sua maneira de agir. Primeiramente sua percepção a partir de igualdade de objetos, depois utilizando de suas necessidades humanas, como beber água, tomar leite, ia fazendo com que o mesmo tentasse falar, pedindo aquilo que queria e até mesmo escrevendo.
A história de Victor com a história dos surdos é um pouco parecida, já que o mesmo é um surdo. Os surdos durante muitos anos atrás não tinham oportunidade de estudos, não conviviam de forma livre dentro da sociedade, eram considerados pessoas diferentes, não tinham objetivos e nem sonhos a realizar. Eram consideradas pessoas sem direitos à educação e ao trabalho. Podemos considerar pessoas discriminadas. Durante muito tempo foi desta maneira que as pessoas surdas viviam não participavam com as demais pessoas ditas “normas”, bem como, não tinham direitos de viverem com dignidade.
O menino Victor também viveu esta discriminação por parte de muitas pessoas, não o consideravam um ser humano com sentimentos e direitos e deveres iguais aos outros. Não houve nenhum tipo de acessibilidade por parte da instituição a qual ele foi recolhido, pelo contrário, agravaram ainda mais sua especialidade.
Mas ao final do filme o menino Victor demonstra que consegue viver como as outras pessoas e que precisa de um lar, não quer mais viver isolado na floresta, precisa da proteção e dos cuidados de pessoas adultas, como é o certo e o correto, pessoas adultas têm que protegerem as crianças.
Espero que esta situação que acontece com o menino Victor não aconteça mais nos dias de hoje, que nós educadores tenhamos confiança e coragem para aceitar nosso trabalho frente à inclusão de alunos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Temas Geradores

Acredito que os temas geradores na ação pedagógica são fundamentais como indispensáveis para que haja realmente uma aprendizagem significativa e satisfatória. Os temas geradores possibilitam que o educando criticamente compreenda o contexto ao qual está inserido, baseando em suas experiências e utilizando os mesmos em sua vida diária. A partir dos temas geradores construímos nossos projetos de aprendizagem, as quais vão em busca de descobertas e aprendizagens tanto por parte do educando como do educador, pois a aprendizagem se dá de forma coletiva e por troca de experiências.
Quando o professor escolhe um tema gerador, precisa o mesmo estar baseado no interesse e curiosidade por parte dos alunos. Seja um tema que faça com que os alunos tenham a ambição de quererem aprender, de construírem seus saberes, tendo o educador como um mediador da aprendizagem.
Todo e qualquer tema gerador deve sempre levar em conta o desejo, a curiosidade e a necessidade dos educandos em explorarem determinado assunto, ou seja, conteúdos.
“Segundo Paulo Freire, não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
Os educandos são seres ativos dentro de uma sociedade, então é na escola que precisamos despertar o gosto pela reflexão, como formar cidadãos críticos e ativos, pessoas que sabem se posicionarem frente à situações de seu cotidiano. Quando trabalhamos com nossos alunos a partir de suas vivências, curiosidades e interesses têm com certeza uma aprendizagem significativa.
Na EJA a aprendizagem também tem que partir do interesse dos educandos, pois se não estivermos motivados, não teremos aprendizagem. Mesmo sendo os educandos pessoas adultas ou adolescentes, onde tem uma maior consciência da importância dos estudos, ocorre muita evasão, desistência nos estudos, por não se sentirem motivados em busca do saber.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Para as pessoas que estuda na EJA, ou seja, o retorno aos estudos após muitos anos de parada, significa: oportunidade de estudos, querer aprender, poder andar sozinho, sonhar alto, voar longe, poder sair sozinho, ter sua independência de comunicação e etc.
O professor da EJA, tem que dar sentido ao aprendizado, para que os alunos se sintam motivados em querer aprender aquilo que está sendo ensinado, mesmo sendo na maioria das vezes pessoas adultas é preciso dispertar nos mesmos a curiosidade e o interesse. Percebi que os professores trabalham a partir de projetos, assuntos da realidade de seus educandos.
Segundo Paulo Freire "Para construir o mundo é preciso primeiro sonhar." Todos nós precisamos ter sonhos, objetivos a alcançar, assim também é nossa educação. Nós educadores temos que formar alfabetizados críticos, ou seja, pessoas com voz ativa dentro da sociedade a qual está inserida e não analfabetos funcionais, a qual são alfabetizados, mas não possuem uma função dentro da sociedade.
Temos que participarmos para construirmos juntos uma melhor nação.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pensando no PA




Ao realizarmos a atividade do Seminário Integrador VII, percebemos o quanto crescemos

em aprendizagem sobre inclusão, a qual com certeza já estamos colocando em prática estes

conhecimentos, tanto em nossas vidas profissionais e pessoais.

Para nós do grupo 9 a verdadeira inclusão se dá:

* Acessibilidade por parte de toda a comunidade escolar;

* Recursos físicos e pedagógicos;

* Especialização de profissionais;

* Comprometimento da família;

* Cumprimento das leis;

* Adaptação do currículo;

* Apoio da mantenedora educacional;

Enfim, a inclusão se dá a partir do comprometimento de todos onde o educando tenha uma

participação ativa nesse processo.
"Integrar é estar no meio de; incluir é respeitar as diferenças."

"A verdadeira inclusão é ensinar para todos e para cada um."

"A inclusão escolar poderá ser realizada com responsabilidade e competência quando existir um
preparo no contexto escolar."

Autores desconhecidos

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nova Escola

Os fundadores da Escola Nova como Ovide Decroly, Maria Montessori, John Dewey, Célestin Freinet e outros, fizeram uma profunda crítica à escola tradicional, problematizaram o papel do educador, do educando, da organização do trabalho pedagógico e construíram um compromisso com a transformação da escola. Os escolanovistas procuraram criar formas de organização do ensino que tivessem as seguintes características: a globalização, o interesse imediato do aluno, a participação dos alunos e da comunidade, uma reorganização da didática e do espaço da sala de aula. Nestas experiências vamos encontrar vários tipos de caminhos como: as unidades didáticas, os centros de interesse e os projetos.
De acordo com Bassan (1978, p. 17), “os centros de interesses, são um processo de ensino que consiste em agrupar à volta dum mesmo assunto que interessa à criança um conjunto de noções a aprender, de mecanismos a montar, de hábitos a adquirir, condição do perfeito desenvolvimento do ser no meio em que vive e ao qual ele se adapta. A técnica dos Centros de Interesse – ao mesmo tempo livre e orientada pelo educador, principalmente aplicada a aquisição de conhecimentos, serve também para a educação psicológica, ao despertar do sentido social e à formação moral”.
A partir da leitura que realizei sobre esses fundadores da Escola Nova, pude perceber quanto tempo levou para as pessoas se darem conta de que para haver aprendizagem do educando é preciso que a instituição escolar parta do interesse do próprio aluno, globalização entre as disciplinas, participação de toda a comunidade escolar, reorganização nas formas de ensino, a partir de novas técnicas, formas de transmitir os conhecimentos.
Contudo isso me veio em conta a apresentação do PA de minhas colegas, com o projeto de aprendizagem : Como será a escola do futuro? Podemos ter uma noção de quanto já mudamos os processos de ensino e quanto ainda teremos que mudar, pois o verdadeiro aprendizado requer mudanças, não podemos viver na mesmice, precisamos ser inovadores, criadores de nossas idéias e aprendizagens.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Formação de Gestores

" Para o homem de grande visão, recolher o lixo das ruas não incomoda, pois ele sabe que isso faz parte da tarefa de tornar o mundo mais belo.
Enquanto para o homem de pouca visão tornar o planeta mais belo não fascina, pois ele sabe que este desejo traz consigo o trabalho de recolher o lixo dos caminhos.
Para criar um mundo onde as realizações sejam obras do coração, existe um caminho de desafios.
A única maneira de ele ser superado com tranquilidade é olharmos para os objetivos e não para os obstáculos".
Carlos Alberto Barcellos

Semana passada participei de uma formação de gestores a qual refletimos muito a partir deste pensamento. Quando li o mesmo me transportei para o ambiente escolar, no qual temos muitos obstáculos a vencer, a alcançar, mas que mesmo com tantos obstáculos precisamos nos fortalecer e pensar de que forma podemos vencer os objetivos. Não podemos pensar negativamente e sim positivamente, vendo os obstáculos como aprendizados e formas de crescermos tanto profissionalmente como pessoalmente.
Nos projetos de aprendizagens que estamos realizando na interdisciplina do Seminário Integrador, são muitas as dúvidas, certezas, procuras, pesquisas, que estamos realizando, passando por muitos obstáculos e vencendo muitos objetivos, ou seja, em tudo que realizamos em nossas vidas temos que ter objetivos a alcançar e obstáculos a vencer.
Nós educadores temos que ter uma grande visão, para que nossos alunos sejam pessoas capazes de tornarem o mundo mais belo.

domingo, 27 de setembro de 2009

Língua de Sinais e Alfabeto Manual

A partir de todas as leituras que realizei nesta interdisciplina, a aula presencial que tivemos, cada vez mais fica ciente para mim a grande importância de conhecermos a Língua de Sinais como o Alfabeto Manual. Vivemos em um país democrático, onde todos os cidadãos tem direito e deveres no que diz respeito à educação.
A acessibilidade é algo muito falado em nosso meio escolar, mas não pode ficar só no papel e sim vivermos esta prática.

sábado, 19 de setembro de 2009

Letramento e alfabetização

Sabemos que muitas vezes uma pessoa pode ser letrada e ainda não estar alfabetizada. Desde que nascemos temos o contato com o letramento, quando ouvimos uma história infantil, vimos um jornal, revista, livros de literatura, uma carta, etc. São muitos as formas de estarmos visualizando letras e números em nosso cotidiano.
O letramento deve promover a prática social, formando cidadãos críticos, pensamentos reflexivos e organizados.Muitas vezes em nossas escolas nos preocupamos com a alfabetização, como método de códigos, levando em quanto somente a grafia das palavras e números.
Vivemos em uma sociedade bastante exigente, tanto no mercado de trabalho como no convívio social, por isso como educadores temos um papel muito importante na vida de cada educando que passa por nossas mãos.

sábado, 12 de setembro de 2009

Língua dos sinais- Libras

Estou encantada com a interdisciplina de Língua Brasileira de sinais, pois muitas vezes já havia ouvido falar em libras, mas nunca havia vivenciado momentos como os que tivemos na aula presencial. Tenho certeza que tudo que vamos aprender será de muita valia em nossa prática docente, onde vivemos em momentos de inclusão social, que não acontece somente no ambiente escolar e sim em qualquer lugar que estejamos. As pessoas com necessidades especiais devem estar cada vez mais presentes na sociedade, cabendo a nós nos aprefeiçoarmos para que de maneira tranquila possamos viver em união.
Fiquei maravilhada com nossa professora Carolina e a intérprete.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Curso de Tecnologias na Educação

Estou fazendo um curso muito interessante sobre as tecnologias na Educação.Este curso me habilitará a trabalhar nos tele-centros das escolas.
Com tudo que já aprendi no EAD, cada vez mais tenho a certeza da grande importância da tecnologia como mais um recurso pedagógico para estarmos despertando o interesse e o progresso dos alunos na educação.
A educação para ser de qualidade requer muitas mudanças e inovações, cabendo a nós professores nos atualizarmos e dispor destes novos recursos em benefício de nossos alunos.
O curso iniciou na quarta-feira passada e estou com muitas expectativas com o mesmo.

domingo, 21 de junho de 2009

Perguntas e respostas dos textos de Adorno e Kant

Questões sobre o texto de Kant e Adorno

1) O que difere o homem em relação aos outros animais?
O que difere o homem dos outros animais é que somente os homens são seres que precisam ser educados. O homem tem necessidades de cuidados e de formação, sendo bem diferenciado dos animais, onde desde pequenos já possuem autonomias e lutam sozinhos pela sobrevivência.

2)Explique de que forma a selvageria e a disciplina estão ligadas na vida do homem e como elas relacionam-se com a frase: “Entretanto, não é suficiente treinar as crianças; urge que aprendam a pensar” (pág. 7).
O ser humano é considerado pelas ciências um animal, mas o que o difere é o poder da inteligência, no qual nós seres humanos podemos desenvolver a mesma.
O homem não pode se tornar um verdadeiro homem se não pela educação. Todos os seres humanos têm o direito e o dever à educação, a educação é essencial na vida de qualquer ser humano.
Nós somos seres racionais enquanto os outros animais são seres irracionais, não possuem o poder da inteligência, do raciocínio. Mesmo sendo seres inteligentes precisamos ser ensinados para que possamos viver em harmonia uns com os outros, pois não basta treinar é preciso pensar no que é certo ou errado, temos que ter nossas próprias opiniões e decisões. Desde pequenos começamos a nos relacionarmos com as outras pessoas, sendo a escola a primeira a nos ajudar a nos tornarmos verdadeiros cidadãos.



“A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui”.
Jean Jacques Rousseau

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Filme: PETER

Adorei o filme que assistimos na aula presencial da interdisciplina de Necessidades Especiais. No início tive vontade de dar uns belincões no Peter, pois fiquei muito horrorisada da maneira com que o mesmo tratava seus colegas e como os mesmos não revidavam.
Percebi que ter um aluno especial na sala de aula não é algo fácil, mas que precisamos ser persistente na busca de uma verdadeira inclusão.Toda e qualquer tipo de necessidade especial que os alunos apresentem, para nós é algo novo, onde precisamos nos preparar para saber como agir com os mesmos, não existe uma forma mágica, nem um guia de soluções é só vivenciando que iremos aprender.
Os alunos demonstraram no início com medo de Peter porque ele fazia muito barulho e era diferente. Depois foi realizado um trabalho com os alunos de conscientização da importância de saber respeitar as diferenças de Peter, a professora também estava auxiliada por um psicopedagoga, isso foi muito importante para a inclusão de Peter na escola.
Acredito que a inclusão escolar é algo muito precioso tanto para os portadores de necessidades educacionais especiais como para os outros que não são portadores de necessidades educacionais especiais e professores, mas é algo que não acontece do dia para noite, precisa de um bom tempo de convívio.
O filme me fez pensar ainda mais de como temos que ser cuidadosos em qualquer atitude que temos com nossos alunos, temos que estar sempre refletindo o que será melhor para os mesmos, qual a melhor forma de agir, etc.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Povo indígena

Concepções de índio

Quando Pedro Álvares Cabral chegou às terras hoje chamadas de Brasil, havia pelo menos cinco milhões de índios que moravam e cultivavam essas terras. Esses habitantes receberam este nome devido o navegador italiano Cristóvão Colombo ter achado que estava a caminho das índias. Hoje a um pouco mais de 700.000 índios em todo o Brasil.
Existe a FUNAI (Fundação Nacional do índio) e a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) que lutam pelos direitos dos índios, bem como a sua preservação cultural e histórica. Os índios estão em busca de suas origens, suas culturas e tradições. Durante algum tempo muitos indígenas negavam suas identidades tribais, como forma de sobrevivência, amenizando o preconceito e a discriminação. O povo indígena era visto como um povo preguiçoso, que só queria sombra e água fresca, que não tinha cultura alguma e era um povo ignorante, agora a nação indígena está decidida a conservar, a desenvolver e a transmitir às gerações futuras seus territórios ancestrais e sua identidade étnica. Os índios estão buscando um espaço digno na história e na vida multicultural do país, pois muitos de nossos costumes e hábitos devemos ao povo indígena, eles nos ensinaram muitas coisas, na culinária, nas ervas medicinais, na dança, na religiosidade, etc.
O povo indígena está distribuído por todo o território brasileiro, sendo que 49% na Região Norte e apenas 2% na Região Sudeste.
O significado da palavra índio quer dizer: Nativo, natural de um lugar. Todos os índios se tratam como parentes, não importa de qual tribo indígena pertencem. A principal marca do mundo indígena é a diversidade de povos, culturas, civilizações, religiões, economias, enfim, uma multiplicidade de formas de vida coletiva e individual.
Durante muitos anos os povos indígenas foi se deixando, não procurando mais buscar suas culturas e direitos aqui no Brasil, mas a partir de 1970, os índios concordaram em ser chamados de índios, a fim de recuperarem a auto estima dos povos indígenas, perdida ao longo dos séculos de dominação e escravidão colonial. O índio de hoje tem orgulho de ser nativo, sua cultura e uma ancestralidade particular. A nova estratégia de aliança política Pan-indígena é a responsável pelas mais importantes conquistas dos povos indígenas no Brasil. O povo indígena tem orgulho de ser índio, nativo, está lutando pelo seu espaço territorial, sua língua, rituais e cerimônias tradicionais.
A organização social indígena nos diz que temos 222 etnias, 180 línguas distintas e a vida dos povos indígenas variam de povo para povo.
Os índios formam os povos indígenas que desde o descobrimento do Brasil os mesmos já habitavam essas terras e que possuem direitos e deveres sobre a mesma. Muitas vezes encontramos por este Brasil a fora tribos indígenas sem a menor condição de sobrevivência e me pergunto, onde estão os verdadeiros direitos desse povo. Porque o homem branco se adonou de tudo deixando os mesmos sem recursos algum, sabemos que tem os direitos deles, mas onde estão?
Durante muitos anos os povos indígenas foram generalizados como um povo sem valor algum, onde não tinham nenhuma identidade étnica, sofreram por muitas discriminações, hoje lutam por suas identidades étnicas, valorizando-os a si mesmos.





“A utilização e roubo dos conhecimentos tradicionais indígenas pelo mundo científico, empresarial; pelo grande e pequeno latifúndio, pelo capital nacional e estrangeiro, pela mídia tem afetado diretamente a sobrevivência indígena e é a pior forma de racismo, porque em nome desses avanços político-econômicos, tecnológicos e científicos, se mata, de estupra, se vilipendia a dignidade humana indígena.”

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Palestra sobre Alfabetização e Letramentro nas séries iniciais da escola de nove anos

Participei no dia 26 de maio de uma palestra sobre alfabetização e letramento com a palestrante professora Vera Marchezi. A palestra foi muito proveitosa, onde pudemos esclarecer muitas dúvidas sobre o ensino de nove anos, como também a alfabetização e letramento nos dois anos iniciais do ensino fundamental.A palestrante nos relatou muito bem sobre a diferença da escola de antes com a escola de hoje, antes a escola formava para a produção, mão-de-obra, hoje a função da escola é formar sujeitos que pensem e são seres críticos em suas opiniões.
Conforme a LDB a Educação Básica é formada pela:
* Educação Infantil que tem como base desenvolver as POTENCIALIDADES dos alunos;
* Ensino Fundamental: que tem como base desnvolver as CAPACIDADES;
* Ensino Médio: que tem como base desenvolver as COMPETÊNCIAS para: Domínio da linguagem, Solução de Problemas, Construção de argumentação consistente, Compreensão de fenômenos, Elaboração de propostas de intervenção na realidade e Conhecimentos gerais.
Enfim a palestrante nos fez pensar sobre muitas coisas, sobre a nossa educação e também sobre a nossa postura de educadores.
" O potencial que não for trabalhado na hora certa , pode se perder."

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Auschwitz

Uma reflexão sobre os textos indicados da semana: A Educação após Auschwitz (1995), Adorno afirma que “A exigência queAuschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação” (p.119). Esseacontecimento foi tão intenso que aparece como algo sobre o qual seria impossível nãose pensar, por isso, se coloca como o problema que exige ser pensado. Esseacontecimento atacou seu pensamento e o mobilizou a responder a ele,pois ele foi afetado por Auschwitz dediversas formas: foi afastado de seu cargo de professor em Frankfurt; foi exilado de seupaís; teve seus amigos mortos; viu sua sociedade agir de modo devastador,enfim presenciou a barbárie nua e crua e a viveu. Adorno está tão certo de queAuschwitz foi e continua sendo um problema que afeta a todos, que dedicou parte desua obra para explicar, fundamentar, problematizar e, principalmente, não deixar queesta discussão fosse apenas mais uma entre as discussões presentes no debate filosófico educacional.Para ele, essa questão é de tamanha importância “De tal modo que elaprecede quaisquer outras que creio não ser possível nem necessário justificá-la” (1995,p. 119). Adorno pensa que o problema de Auschwitz é evidente e afeta a todos, por isso,deixa de ser um problema só seu e passa a ser um problema de todos, que precisa serpensado por todos um acontecimento problemático que afeta a todos os indivíduos porque trata das condições deste tempo e pede resolução. Adorno não se dispõe apenas a continuardiscutir sobre Auschwitz, mas o faz de tal modo que este seja o principal problema e ocentro da investigação em seu fazer filosófico sobre a educação.Para ele, o processo educacional deveria ter como objetivo principal o trato aesse problema para poder esclarecer-se e criar condições para que todos se esclareçamacerca de como e por que a barbárie Auschwitz ocorreu e quais condições poderiamfazer com que ela voltasse a ocorrer. A sociedade em geral e a educação em particularnão têm dado atenção ao tema como deveriam: “Não consigo entender como até hoje[essa questão] mereceu tão pouca atenção” (ADORNO, 1995, p. 119).O desprezo com que o problema da barbárie é tratado prova que“a pouca consciência existente em relação a essa exigência e as questões queela levanta provam que a monstruosidade não calou fundo nas pessoas,sintoma de persistência da possibilidade de que se repita no que depende doestado de consciência e de inconsciência das pessoas” (ADORNO, 1995, p.119).Por isso, a discussão sobre as condições do presente educacional, social e psicológiconão pode ser abandonada. Não se pode esquecer o presente e o que ele pode produzir, senão for pensado de modo esclarecedor. Pensar a própria atualidade deveria ser apreocupação de todos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Projeto de Aprendizagem

Estou adorando aprender a elaborar Projeto de Aprendizagem, pois o mesmo proporciona verdadeiros aprendizados. O Projeto de Aprendizado quem determina o que será trabalhado é o próprio aluno, onde o mesmo parte de uma questão, na qual o aluno tem curiosidade em aprender. Para ocorrer a aprendizagem o aluno precisa estar estimulado em querer aprender e sendo o projeto de aprendizado partindo do interesse do próprio aluno, com certeza terá resultados positivos. O Projeto de Aprendizagem não tem tempo determinado para acabar, pois a prendizagem é contínua, sempre temos algo a aprender.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Método Clínico

A realização da prova, utilizando o método clínico foi muito bom para mim, pois não conhecia este método, apenas tinha visto falar, mas na prática é muito melhor.Este método nos proporciona um resultado muito eficaz quando é aplicado de forma eficiente e correta. Para nós professores é muito importante sabermos em que estádio de desenvolvimento a criança está, para poder estar fornecendo subsídios para que ela consiga progredir de um estádio para o outro.Muitas vezes me deparo com alunos de 6 ª série que ainda permanecem no estádio de desenvolvimento operatório-concreto, não conseguindo assimilar conteúdos de matemática mais abstratos, como os números inteiros. Fica muito difícil para este aluno abstrair qualquer coisa, então precisamos estar usando os mais variados recursos para que ele consiga sanar estas dificuldades.

sábado, 9 de maio de 2009

Estudo de caso

Adorei ter realizado esta atividade, pois pude aprender muito sobre a deficiência de autismo. Quando estava realizando a atividade, buscando sempre saber e conhecer mais sobre essa deficiência, foi muito bom, tirei muitas dúvidas e obtive muitas informações sobre este tipo de deficiência. Quando estava observando a aluna que apresenta esta deficiência, na escola em que trabalho, observei que tudo que havia pesquisado sobre essa deficiência era realmente como essa criança agia, todas as suas características.
Acredito da grande importância de nós professores buscarmos esses conhecimentos, pois se um dia tivermos alunos inclusos, com certeza estes aprendizados nos ajudarão muito.
Precisamos estarmos sempre aprofundando nossos conhecimentos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Como trabalhar questões Étnico Raciais?

Ao realizar a atividade desta interdisciplina, pude aprender muito e obter muitas informações sobre as etnias. Precisamos conscientizar nossos alunos da grande importância de valorizarmos e respeitarmos essas raças, bem como valorizar as suas grandes contribuições para nosso povo brasileiro. Somos um povo descendente de muitas misturas de raças, temos várias descendências. Estudar sobre a cultura destes povos é conhecer um pouco de nós mesmos.
Os povos afro-brasileiros e indígenas nos ensinaram muitas coisas, temos muitas contribuições por parte dos mesmos, como: a culinária, a dança, a música, a arte, a religiosidade, o vocabulário, etc.
Trabalharmos sobre as etnias agora faz parte de nossos currículos escolares.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Estágios de Desenvolvimento

Foi muito significativo para mim estar revendo estes estágios de desenvolvimento, pois pude rever as aprendizagens de meus alunos, compreendendo melhor em que estágios os mesmos se encontram e o porque de muitas vezes não conseguirem assimilar alguns tipos de conteúdos.
Este ano estou trabalhando com alunos de 5ª e 6ª série, na disciplina de matemática, no qual tenho alunos que se encontram no estágio de sua idade correta e outros ainda estão em estágios anteriores e não avançaram de forma linear a estes estágios. Nós professores temos que ter a sensibilidade de ver a qual estágio se encontram, proporcionando aos mesmos subsídios para que ocorram crescimentos em suas aprendizagens.
A matemática é uma disciplina a qual usamos muito o material concreto, mas em um determinado período começamos a nos distanciar do concreto e passamos ao abstrato, por isso a grande importância de estarmos sempre avançando nestes estágios para conseguirmos de forma satisfatória aprender, não só na disciplina de matemática, mas em todas, como também em todos os momentos de nossas vidas, em nosso dia-a-dia.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sessão Pipoca


Como é de nosso costume nos reunirmos nos finais de semana para estudar, neste não foi diferente, porém mais divertido. Eu, a colega Fárida, a Verônica e a Sandra, assistimos juntas o filme "O Clube do Imperador".
O Clube do Imperador transmite mensagens como a importância da ética e da honestidade, valores tão deixados de lado na sociedade atual, onde predomina o egoísmo e o egocentrismo.
O filme nos mostrou que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado numa das cenas: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."
Segundo Paulo Freire, todos devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos a decisão implicou numa negligência de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio.
Nós como educadores, com certeza já tivemos em nossa sala de aula um aluno como Sedgewick Bell e nem sempre tomamos a atitude mais adequada, porém, sempre com a intenção de apostar neste aluno, pois e educação não serve para nada se não puder ser revertida em crescimento e desenvolvimento pessoal e coletivo.

domingo, 26 de abril de 2009

Filme: O clube do Imperador

Assisti hoje o filme: O clube do Imperador e adorei ao mesmo. O filme retratou uma realidade vivenciada muitas vezes por nós professores, onde quem atua como professor em escolas particulares, corre o risco de ser conivente com coisas que não é de sua índole, como naquela parte em que o diretor da escola pede que o professor não entregue o aluno, no momento que o mesmo estava colando na realização das perguntas. O professor mesmo tendo princípios e não concordando com a atitude do aluno, acaba sendo conivente com aquela situação.
O filme nos mostrou também que a verdade sempre vence, mesmo que vivamos sempre enganando aos outros, mas a nós mesmos não conseguimos enganar, olhando no espelho, veremos nós mesmos, sem mentiras e sem ultrapassas.
A frase dita pelo aluno ao professor, tem muito a nos dizer:" A SUA VIRTUDE É UM RAIO DE LUZ".

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Etnias Raciais

Estou adorando a interdisciplina étnico-raciais, pois a mesma está contribuindo para que eu conheça ainda mais os meus alunos, suas descendências. Muitas vezes trabalhamos com nossos alunos e não procuramos saber sobre eles, apenas temos contato com os conhecimentos. É muito importante saber das descendências de nossos alunos, histórias passadas de suas vidas, histórias antigas de seus familiares mais velhos, enfim, toda esta bagagem que nossos alunos tem de alguma forma pode se transformar em conhecimentos ou auxiliar em seus aprendizados. É muito importante para cada ser humano saber de onde veio, suas características, precisamos conhecer a nós mesmos para depois podermos conhecer aos outros.

domingo, 12 de abril de 2009

METODOLOGIAS

As metodologias que estamos estudando na interdisciplina de Psicologia são: Metodologia Diretiva, Metodologia Não-Diretiva e Metodologia Relacional. A metodologia Diretiva é aquela em que o professor sabe tudo, entrega tudo pronto aos seus alunos sem deixar que o mesmo construa suas hipóteses, para ele, o aluno não pensa, sendo o professor aquele que apenas transmiti os conhecimentos, para mim esta metodologia não é adequada para uma boa aprendizagem. A Metodologia Não-Diretiva é aquela em que o professor é ausente, não auxilia seus alunos na construção de seus saberes, os alunos trazem seus conhecimentos prontos, sem questionamentos, onde o professor não faz interferências, esta metodologia também não é adequada. A Metodologia Relacional é aquela em que o aprendizado parte de uma ação, ou seja, do concreto, o professor sendo o mediador, inicia este aprendizado com muitos questionamentos, fazendo com que o aluno construa seus aprendizados, levando em conta toda a sua bagagem de experiências e vivências, o professor interage de forma significativa junto aos alunos, esta metodologia, acredito ser a melhor, pois o verdadeiro aprendizado acontece quando queremos aprender a partir de uma curiosidade ou interesse.

terça-feira, 7 de abril de 2009

INCLUSÃO

"Inclusão supõe igualdade enquanto união em torno de objetivos comuns, mas na diversidade: somos diferentes, mas estamos juntos.
Maria Angélica

Esta frase tem muito a nos dizer, pois sabemos que em uma escola somos todos iguais, enquanto cidadãos, temos os mesmos direitos e deveres à educação. A diversidade, nos faz diferentes, onde as crianças especiais possuem limitações, no qual nós educadores temos que saber e conhecer as mesmas para que os alunos inclusos consigam progredir em seus conhecimentos, como também como pessoas. Incluir, não é apenas trazer os alunos para as escolas regulares, mas oportunizar o convívio feliz e tranquilo dos mesmos, a fim de que consigam interagir com os demais dentro do ambiente escolar.