O filme em referência, que se passa inteiramente no interior da sala do júri de um tribunal americano, na cidade de Nova York, tem apenas a sua cena inicial ainda na sala de audiências, quando o juiz, de forma clara, orienta aos doze jurados para a regra básica a ser por eles utilizada para a definição do veredicto, o qual poderia conduzir o réu à pena de morte pelo crime de homicídio, contra seu próprio pai.
O que o juiz quis dizer é muito simples: precisa-se ter certeza para se condenar ou absolver um indivíduo, para que não se cometa injustiças e condene-se um inocente ou se absolva um culpado. Ambos os veredictos seriam injustos: a condenação seria cruel para com o réu, ao lhe ser privado o direito de viver, por um crime que ele não foi responsável; já a absolvição indevida seria injusta para com a sociedade, colocando-a em risco ao absolver um elemento perigoso, liberando - o indevida e prematuramente para o convívio social.
O oitavo jurado instigou os demais a buscar atitudes filosóficas para a decisão da sentença, uma vez que instigou o questionamento, a investigação, a ampliação da visão do assunto. A partir da análise do caso, os jurados estavam filosofando, buscando maneiras alternativas de ver a realidade, formulando hipóteses, desvencilhando-se de seus pré-conceitos. Podemos fazer uma analogia com nossos conselhos de classe. A partir da análise do filme e discussão no ambiente, acredito que estamos também buscando a vivência da atitude filosófica.
Adorei ter assistido este filme, pois me fez refletir muitas coisas em minha vida.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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