Estou muito feliz em poder compartilhar com a grande família do PEAD todos os aprendizados que tive, durante toda esta caminhada. A construção do TCC e a apresentação mostrou a todos nós o quanto de sabedoria adquirimos e a grande mudança que alcançamos, hoje com certeza me sinto uma outra pessoa, com muitas propostas inovadoras para aplicar com meus alunos.
Chegar ao final deste curso com certeza é muito gratificante e valioso para a minha pessoa.
Estou muito feliz e ansiosa para o grande dia de nossa formatura.
Um abraço a todos!!!!!!!!!!!!!
domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Avaliação
Revendo a interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, retomei ao texto:
Diferenciações entre avaliação “classificatória” e “mediadora”:
A avaliação classificatória é aquela que está direcionada apenas para o julgamento e classificação do aluno, bem como para o produto através de dados quantitativos, onde atribui notas ao aluno em caráter seletivo e competitivo e não atende aos propósitos da avaliação de aprendizagem e da educação, enquanto que a avaliação mediadora é aquela que prevê realmente o aprendizado de seus alunos, buscando formas e técnicas a serem utilizadas para que o aprendizado realmente aconteça, respeitando o meio a qual o aluno está inserido como suas vivências e experiências, ou seja, seu meio cultural e social.
Avaliação é um processo amplo e só será efetivada através da ação-reflexão, aquela que está a serviço da aprendizagem do educando.
Retomando ao processo avaliativo que realizo para com meus alunos, possa afirmar a grande importância de termos um olhar específico para cada educando, onde devemos respeitar as inclusões escolares, as diferenças e as peculiaridades de cada um, mas isto não significa deixar de ensinar, de cobrar, de avaliar e sim buscar um desempenho de conhecimentos por parte dos alunos, onde seja significativo para todos.
Diferenciações entre avaliação “classificatória” e “mediadora”:
A avaliação classificatória é aquela que está direcionada apenas para o julgamento e classificação do aluno, bem como para o produto através de dados quantitativos, onde atribui notas ao aluno em caráter seletivo e competitivo e não atende aos propósitos da avaliação de aprendizagem e da educação, enquanto que a avaliação mediadora é aquela que prevê realmente o aprendizado de seus alunos, buscando formas e técnicas a serem utilizadas para que o aprendizado realmente aconteça, respeitando o meio a qual o aluno está inserido como suas vivências e experiências, ou seja, seu meio cultural e social.
Avaliação é um processo amplo e só será efetivada através da ação-reflexão, aquela que está a serviço da aprendizagem do educando.
Retomando ao processo avaliativo que realizo para com meus alunos, possa afirmar a grande importância de termos um olhar específico para cada educando, onde devemos respeitar as inclusões escolares, as diferenças e as peculiaridades de cada um, mas isto não significa deixar de ensinar, de cobrar, de avaliar e sim buscar um desempenho de conhecimentos por parte dos alunos, onde seja significativo para todos.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Desenvolvimento e Aprendizagem
Relendo a interdisciplina do Desenvolvimento e Aprendizagens sob o enfoque da Psicologia têm que o processo de ensino deve ser algo tranqüilo, eficiente e espontâneo. Onde iremos aprender aquilo que nos é interessante e algo que tenha significado para nossa vida, utilizando em nosso dia-a-dia.
Tudo que aprendemos é para melhor vivermos em comunidade.
O processo de ensino é contínuo, pois em nossa vida estamos sempre aprendendo, não podemos dizer que sabemos tudo. A vida é um eterno aprendizado.
Nem todo ser humano aprende da mesma forma, cada um tem o seu tempo para aprender, precisamos respeitar e estimular para que esse aprendizado ocorra de forma mais agradável e tranqüila possível.
Na minha profissão me deparo com muitas diversidades, isto se reflete no processo de ensino aprendizagem sendo necessário buscar alternativas para sanar estas dificuldades. A cada dia competimos com o mundo atrativo, por isso, o ensino deve ser cada vez mais atrativo fazendo com que o aluno desperte mais interesse pelo ambiente escolar.
Retomando ao meu estágio que realizei com a turma que trabalho atualmente, vejo as mais variadas diversidades entre nós seres humanos, não somos de maneira alguma iguais, cada um tem o seu potencial, o seu tempo para aprender, mas todos temos condições de aprender. É preciso nós educadores ter um olhar especial para cada um de nossos alunos.
Vamos respeitar a diversidade!
Tudo que aprendemos é para melhor vivermos em comunidade.
O processo de ensino é contínuo, pois em nossa vida estamos sempre aprendendo, não podemos dizer que sabemos tudo. A vida é um eterno aprendizado.
Nem todo ser humano aprende da mesma forma, cada um tem o seu tempo para aprender, precisamos respeitar e estimular para que esse aprendizado ocorra de forma mais agradável e tranqüila possível.
Na minha profissão me deparo com muitas diversidades, isto se reflete no processo de ensino aprendizagem sendo necessário buscar alternativas para sanar estas dificuldades. A cada dia competimos com o mundo atrativo, por isso, o ensino deve ser cada vez mais atrativo fazendo com que o aluno desperte mais interesse pelo ambiente escolar.
Retomando ao meu estágio que realizei com a turma que trabalho atualmente, vejo as mais variadas diversidades entre nós seres humanos, não somos de maneira alguma iguais, cada um tem o seu potencial, o seu tempo para aprender, mas todos temos condições de aprender. É preciso nós educadores ter um olhar especial para cada um de nossos alunos.
Vamos respeitar a diversidade!
domingo, 21 de novembro de 2010
Educação Especial
Revendo a interdisciplina ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO, reli a atividade abaixo:
O ensinar e o aprender
Quando o professor ensina, nem sempre ocorre aprendizagem, pois para haver aprendizagem é preciso que o aluno esteja realmente curioso, motivado e interessado em aprender tudo aquilo que estamos lhe informando.
Na verdade nós não ensinamos, apenas transmitimos informações aos nossos alunos, pois ele já tem uma bagagem de conhecimentos muito grande de seu dia-a dia. O professor é um agente transmissor de conhecimentos, onde aprende juntamente com o aluno.
Relatar uma situação onde estou transmitindo algo, por exemplo: Quando explicamos as operações de adição, mas na verdade o aluno já tem algum conhecimento sobre somar, aumentar, acrescentar, etc.
Percebemos quando o aluno aprende, quando ele mesmo consegue construir algo sobre aquilo que lhe é informado. Quando alguém aprende alguma coisa é para a vida. O aprendizado é verdadeiro, para sempre.
Aprender requer autonomia.
Transpondo tudo que reli, para a inclusão que tenho com meu aluno disléxico, reforcei a grande importância de fazer com que o mesmo seja autônomo na realização de suas atividades, pois mesmo com suas dificuldades de aprendizagem devido ao seu transtorno, com certeza tem condições de aprender, como também transmitir ao mesmo segurança e construção do aprender.
Não podemos tratar nossos alunos inclusos como “coitadinhos”, e sim exigir ao máximo para que cresçam e evoluam em seus conhecimentos.
O ensinar e o aprender
Quando o professor ensina, nem sempre ocorre aprendizagem, pois para haver aprendizagem é preciso que o aluno esteja realmente curioso, motivado e interessado em aprender tudo aquilo que estamos lhe informando.
Na verdade nós não ensinamos, apenas transmitimos informações aos nossos alunos, pois ele já tem uma bagagem de conhecimentos muito grande de seu dia-a dia. O professor é um agente transmissor de conhecimentos, onde aprende juntamente com o aluno.
Relatar uma situação onde estou transmitindo algo, por exemplo: Quando explicamos as operações de adição, mas na verdade o aluno já tem algum conhecimento sobre somar, aumentar, acrescentar, etc.
Percebemos quando o aluno aprende, quando ele mesmo consegue construir algo sobre aquilo que lhe é informado. Quando alguém aprende alguma coisa é para a vida. O aprendizado é verdadeiro, para sempre.
Aprender requer autonomia.
Transpondo tudo que reli, para a inclusão que tenho com meu aluno disléxico, reforcei a grande importância de fazer com que o mesmo seja autônomo na realização de suas atividades, pois mesmo com suas dificuldades de aprendizagem devido ao seu transtorno, com certeza tem condições de aprender, como também transmitir ao mesmo segurança e construção do aprender.
Não podemos tratar nossos alunos inclusos como “coitadinhos”, e sim exigir ao máximo para que cresçam e evoluam em seus conhecimentos.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Desenvolvimento Moral
Desenvolvimento Moral
Segundo Piaget a criança nos primeiros anos de vida escolar, ou seja, os primeiros anos do ensino fundamental, mais precisamente dos 7 aos 10 anos de idade, a criança começa a desenvolver as noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade. Acredito que nessa fase a criança começa a perceber o que é certo e o que é errado, até porque é o momento que a mesma começa a conviver com muitas pessoas diferentes, que não é praticamente só a sua família, onde precisa respeitar regras estabelecidas pela instituição escolar como também pela sociedade em geral. No momento que começamos a participar mais de uma sociedade, temos que ter limites a seguir para que não ofenda aos outros e que consiga a viver de forma tranqüila com as pessoas que estão a nossa volta. Viver em sociedade requer respeitar os outros, onde a nossa liberdade termina quando começa a do outro. Não é porque somos seres livres que podemos fazer tudo que queremos, temos que saber até aonde podemos ir, o que podemos e o que não podemos fazer o que nos é permitido e o que não é permitido.
Nas escolas realizamos projetos sobre a violência, onde buscamos a paz por parte de todos da comunidade escolar, pois não são sós os alunos que muitas vezes fogem dessas regras, mas sim os adultos também, somos seres livres, mas temos que ser sempre cobrados para que consigamos viver de forma harmônica. Precisamos ser cobrados para que muitas vezes possamos cumprir o que é estabelecido. Temos que ter uma hierarquia, onde somos guiados por nossos atos e atitudes.
A violência nas escolas está cada vez mais comum, pois por motivos muito banais os alunos se agridem tanto verbalmente, quanto por olhares e até mesmo gestos. A cada ano que passa está com um número maior de alunos que são violentos. Pensamos muitas vezes que os motivos é a própria sociedade que o rotula, ou pode ser por motivos familiares, pela própria escola, etc. São muitos os motivos que tentamos achar para que justifiquemos todas essas violências.
Acredito que o ser humano está muito na correria do seu dia-a-dia, não tendo tempo para si próprio de refletir sobre sua vida e sobre a vida dos que os rodeia. A vida precisa ter objetivos a alcançar para que a mesma tenha sentido. Muitos de nossos alunos sequer sabem por que estudam qual a importância desse estudo para sua vida, onde não possui interesse pelo mesmo, tornando seu aprendizado diário, algo ruim, no qual não quero pra mim.
A violência não pode ser tratada com violência, então cabe a nós educadores sabermos como agir quando ocorre em nossa escola, qual a forma de conduzi-la. Temos que sempre estar tentando a melhor forma possível, buscando na psicologia informações que nos auxiliam. Não é nada fácil à vida diária de um docente, precisa ser uma pessoa especial, que realmente está ali porque ama o que faz. Só seremos verdadeiros professores se amamos nossos alunos.
A criança precisa ser orientada por nós adultos para que a mesma consiga ser um sujeito do bem, que segue bons princípios. Precisamos mostrar a mesma o caminho do bem.
“As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente humanos, são sem dúvida as oficinas da humanidade “.
Comenius
Este texto que retomei foi da interdisciplina do eixo VI – Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II. O mesmo me fez relembrar o quanto para nós educadores é importante trabalharmos o desenvolvimento moral com nossos alunos, a qual em suas famílias os mesmos encontram a base durante seus primeiros anos de vida e na escola temos que continuar este trabalho de desenvolvimento moral, pois é na escola que irão conviver com o maior número de diferenças, sendo assim muito importante que os mesmos saibam respeitar para poderem ser respeitados.
Acredito que muitas vezes as violências acontecem por falta de diálogo e compreensão por parte das pessoas, os jovens não sabem mais conversar, preferem muitas vezes serem agressivos para mostrarem aos colegas que são vencedores e sabemos nós que com este tipo de atitude só perdemos nossa moral, nossa dignidade, etc.
Tendo em nossas escolas hoje muitos alunos incluídos por necessidades especiais diversas, é preciso desenvolver um trabalho de aceitação e respeito por parte de todos. Somos todos seres humanos com mesmos direitos e deveres.
Segundo Piaget a criança nos primeiros anos de vida escolar, ou seja, os primeiros anos do ensino fundamental, mais precisamente dos 7 aos 10 anos de idade, a criança começa a desenvolver as noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade. Acredito que nessa fase a criança começa a perceber o que é certo e o que é errado, até porque é o momento que a mesma começa a conviver com muitas pessoas diferentes, que não é praticamente só a sua família, onde precisa respeitar regras estabelecidas pela instituição escolar como também pela sociedade em geral. No momento que começamos a participar mais de uma sociedade, temos que ter limites a seguir para que não ofenda aos outros e que consiga a viver de forma tranqüila com as pessoas que estão a nossa volta. Viver em sociedade requer respeitar os outros, onde a nossa liberdade termina quando começa a do outro. Não é porque somos seres livres que podemos fazer tudo que queremos, temos que saber até aonde podemos ir, o que podemos e o que não podemos fazer o que nos é permitido e o que não é permitido.
Nas escolas realizamos projetos sobre a violência, onde buscamos a paz por parte de todos da comunidade escolar, pois não são sós os alunos que muitas vezes fogem dessas regras, mas sim os adultos também, somos seres livres, mas temos que ser sempre cobrados para que consigamos viver de forma harmônica. Precisamos ser cobrados para que muitas vezes possamos cumprir o que é estabelecido. Temos que ter uma hierarquia, onde somos guiados por nossos atos e atitudes.
A violência nas escolas está cada vez mais comum, pois por motivos muito banais os alunos se agridem tanto verbalmente, quanto por olhares e até mesmo gestos. A cada ano que passa está com um número maior de alunos que são violentos. Pensamos muitas vezes que os motivos é a própria sociedade que o rotula, ou pode ser por motivos familiares, pela própria escola, etc. São muitos os motivos que tentamos achar para que justifiquemos todas essas violências.
Acredito que o ser humano está muito na correria do seu dia-a-dia, não tendo tempo para si próprio de refletir sobre sua vida e sobre a vida dos que os rodeia. A vida precisa ter objetivos a alcançar para que a mesma tenha sentido. Muitos de nossos alunos sequer sabem por que estudam qual a importância desse estudo para sua vida, onde não possui interesse pelo mesmo, tornando seu aprendizado diário, algo ruim, no qual não quero pra mim.
A violência não pode ser tratada com violência, então cabe a nós educadores sabermos como agir quando ocorre em nossa escola, qual a forma de conduzi-la. Temos que sempre estar tentando a melhor forma possível, buscando na psicologia informações que nos auxiliam. Não é nada fácil à vida diária de um docente, precisa ser uma pessoa especial, que realmente está ali porque ama o que faz. Só seremos verdadeiros professores se amamos nossos alunos.
A criança precisa ser orientada por nós adultos para que a mesma consiga ser um sujeito do bem, que segue bons princípios. Precisamos mostrar a mesma o caminho do bem.
“As escolas, fazendo que os homens se tornem verdadeiramente humanos, são sem dúvida as oficinas da humanidade “.
Comenius
Este texto que retomei foi da interdisciplina do eixo VI – Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II. O mesmo me fez relembrar o quanto para nós educadores é importante trabalharmos o desenvolvimento moral com nossos alunos, a qual em suas famílias os mesmos encontram a base durante seus primeiros anos de vida e na escola temos que continuar este trabalho de desenvolvimento moral, pois é na escola que irão conviver com o maior número de diferenças, sendo assim muito importante que os mesmos saibam respeitar para poderem ser respeitados.
Acredito que muitas vezes as violências acontecem por falta de diálogo e compreensão por parte das pessoas, os jovens não sabem mais conversar, preferem muitas vezes serem agressivos para mostrarem aos colegas que são vencedores e sabemos nós que com este tipo de atitude só perdemos nossa moral, nossa dignidade, etc.
Tendo em nossas escolas hoje muitos alunos incluídos por necessidades especiais diversas, é preciso desenvolver um trabalho de aceitação e respeito por parte de todos. Somos todos seres humanos com mesmos direitos e deveres.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Linguagem e educação
Retomando a interdisciplina LINGUAGEM E EDUCAÇÃO do eixo VII , achei muito interesse o texto que reli.
Coesão e coerência
em textos escritos iniciais:
algumas reflexões
Fernanda Fornari Vidal
Rosa Maria Hessel Silveira
A partir desse breve percurso, foi possível observar o quanto um olhar que se volte para questões de coesão e coerência nos textos ini¬ciais, pode revelar sucessos e “impasses” na organização textual, para os quais é importante o(a) professor(a) estar atento(a). Assim, é bastante comum, nos textos de crianças de séries iniciais, o uso da fórmula “Era uma vez” para dar início aos textos, como a sinalizar que qualquer his¬tória não será tida como tal, se não iniciar deste modo; mas também podemos ver nesse traço a falta do contato com textos diversificados e diferentes para se perceber que há muitos modos de se começar uma história. Por outro lado, também é frequente, em tais textos, a escrita da palavra “fim”, como se fosse necessário assegurar ao leitor que a his¬tória efetivamente acabou e que não se tem mais nada a dizer, ou, como vimos, o uso da fórmula original dos Contos de Fadas – “Viveram feli¬zes para sempre”. Esses marcadores frequentemente não se coadunam com o restante do texto, funcionando como meras marcas gráficas de abertura e de encerramento.
Seguramente, nesta caminhada em busca do domínio dos recur¬sos de coesão e da obtenção bem-sucedida da coerência textual, os tex¬tos das crianças também têm tropeços. Por vezes, falta contextualização às informações trazidas no texto escrito; acostumadas que estão à oralidade, em que as circunstâncias externas suprem essa contextualização, precisam aprender como efetuar, no texto escrito, tal contextualização. Outro problema é a repetição exaustiva de certos elemen¬tos do texto como mecanismo coesivo, em especial os nexos daí, en¬tão, e..., de pouca densidade semântica. Um terceiro problema é a re¬cuperação do referente de certos pronomes ou formas pronominais. Por vezes nos perguntamos a quem se refere um ELE ou ELA!
Relembremos que não há uma receita mágica de bom uso dos recursos de coesão, tanto em língua escrita quanto na língua oral. O conhecimento progressivo de textos escritos que utilizam vários tipos de mecanismos de coesão, além da reescrita e da exploração de suas potencialidades, é que possibilitará ao aluno seu aperfeiçoamento neste sentido. Nesse cenário, também a intervenção informada da profes¬sora, no sentido de questionar eventuais problemas de coerência, de sugerir outros recursos de coesão, seria bem-vinda!
Investir na exploração de diferentes portadores textuais (receitas, poemas, letras musicais, fábulas, lendas, histórias em quadrinhos, etc.) no trabalho em sala de aula é uma estratégia adequada a ser utilizada pelos professores e professoras que, desta forma, estarão contribuindo para a qualificação da produção textual de escritores iniciantes.
Transpondo o que estas autoras nos colocam e retomando as experiências que vivencio com meu aluno disléxico como aos demais alunos, posso afirmar que com certeza o que faz com que nossos alunos produzam textos, histórias, enfim escrevam é a forma com que conduzimos as atividades, se despertamos suas curiosidades, os incentivamos serão capazes de produzirem excelentes textos. Devemos estar sempre proporcionando aos mesmos os mais variados tipos de leituras, os mais variados tipos de produções. O importante é despertar em nossos alunos o gosto pela leitura e o gosto pela escrita.
Coesão e coerência
em textos escritos iniciais:
algumas reflexões
Fernanda Fornari Vidal
Rosa Maria Hessel Silveira
A partir desse breve percurso, foi possível observar o quanto um olhar que se volte para questões de coesão e coerência nos textos ini¬ciais, pode revelar sucessos e “impasses” na organização textual, para os quais é importante o(a) professor(a) estar atento(a). Assim, é bastante comum, nos textos de crianças de séries iniciais, o uso da fórmula “Era uma vez” para dar início aos textos, como a sinalizar que qualquer his¬tória não será tida como tal, se não iniciar deste modo; mas também podemos ver nesse traço a falta do contato com textos diversificados e diferentes para se perceber que há muitos modos de se começar uma história. Por outro lado, também é frequente, em tais textos, a escrita da palavra “fim”, como se fosse necessário assegurar ao leitor que a his¬tória efetivamente acabou e que não se tem mais nada a dizer, ou, como vimos, o uso da fórmula original dos Contos de Fadas – “Viveram feli¬zes para sempre”. Esses marcadores frequentemente não se coadunam com o restante do texto, funcionando como meras marcas gráficas de abertura e de encerramento.
Seguramente, nesta caminhada em busca do domínio dos recur¬sos de coesão e da obtenção bem-sucedida da coerência textual, os tex¬tos das crianças também têm tropeços. Por vezes, falta contextualização às informações trazidas no texto escrito; acostumadas que estão à oralidade, em que as circunstâncias externas suprem essa contextualização, precisam aprender como efetuar, no texto escrito, tal contextualização. Outro problema é a repetição exaustiva de certos elemen¬tos do texto como mecanismo coesivo, em especial os nexos daí, en¬tão, e..., de pouca densidade semântica. Um terceiro problema é a re¬cuperação do referente de certos pronomes ou formas pronominais. Por vezes nos perguntamos a quem se refere um ELE ou ELA!
Relembremos que não há uma receita mágica de bom uso dos recursos de coesão, tanto em língua escrita quanto na língua oral. O conhecimento progressivo de textos escritos que utilizam vários tipos de mecanismos de coesão, além da reescrita e da exploração de suas potencialidades, é que possibilitará ao aluno seu aperfeiçoamento neste sentido. Nesse cenário, também a intervenção informada da profes¬sora, no sentido de questionar eventuais problemas de coerência, de sugerir outros recursos de coesão, seria bem-vinda!
Investir na exploração de diferentes portadores textuais (receitas, poemas, letras musicais, fábulas, lendas, histórias em quadrinhos, etc.) no trabalho em sala de aula é uma estratégia adequada a ser utilizada pelos professores e professoras que, desta forma, estarão contribuindo para a qualificação da produção textual de escritores iniciantes.
Transpondo o que estas autoras nos colocam e retomando as experiências que vivencio com meu aluno disléxico como aos demais alunos, posso afirmar que com certeza o que faz com que nossos alunos produzam textos, histórias, enfim escrevam é a forma com que conduzimos as atividades, se despertamos suas curiosidades, os incentivamos serão capazes de produzirem excelentes textos. Devemos estar sempre proporcionando aos mesmos os mais variados tipos de leituras, os mais variados tipos de produções. O importante é despertar em nossos alunos o gosto pela leitura e o gosto pela escrita.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Didática, Planejamento e Avaliação
Retomando a interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação do eixo VII, me deparei com o texto abaixo, a qual veio bem de encontro com o que trabalho com meus alunos.
Reflexão sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica
Acredito que os temas geradores na ação pedagógica são fundamentais como indispensáveis para que haja realmente uma aprendizagem significativa e satisfatória. Os temas geradores possibilitam que o educando criticamente compreenda o contexto ao qual está inserido, baseando em suas experiências e utilizando os mesmos em sua vida diária. A partir dos temas geradores construímos nossos projetos de aprendizagem, as quais vão em busca de descobertas e aprendizagens tanto por parte do educando como do educador, pois a aprendizagem se dá de forma coletiva e por troca de experiências.
Quando o professor escolhe um tema gerador, precisa o mesmo estar baseado no interesse e curiosidade por parte dos alunos. Seja um tema que faça com que os alunos tenham a ambição de quererem aprender, de construírem seus saberes, tendo o educador como um mediador da aprendizagem.
Todo e qualquer tema gerador deve sempre levar em conta o desejo, a curiosidade e a necessidade dos educandos em explorarem determinado assunto, ou seja, conteúdos.
“Segundo Paulo Freire, não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
Os educandos são seres ativos dentro de uma sociedade, então é na escola que precisamos despertar o gosto pela reflexão, como formar cidadãos críticos e ativos, pessoas que sabem se posicionarem frente às situações de seu cotidiano. Quando trabalhamos com nossos alunos a partir de suas vivências, curiosidades e interesses têm com certeza uma aprendizagem significativa.
Na EJA a aprendizagem também tem que partir do interesse dos educandos, pois se não estivermos motivados, não teremos aprendizagem. Mesmo sendo os educandos pessoas adultas ou adolescentes, onde tem uma maior consciência da importância dos estudos, ocorre muita evasão, desistência nos estudos, por não se sentirem motivados em busca do saber.
Transpondo esta metodologia para a minha prática pedagógica, é realmente a forma com que desenvolvo meus conteúdos com meus alunos, pois é a partir de temas geradores, sendo eles de acordo com a realidade e interesse dos mesmos que realizo as minhas aulas, desenvolvendo assim todos os conteúdos necessários. Posso afirmar que é muito bom e temos resultados de aprendizados muito bons com nossos alunos. É muito bom aprender quando estamos estimulados e motivados com o que nos oferecem.
Reflexão sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica
Acredito que os temas geradores na ação pedagógica são fundamentais como indispensáveis para que haja realmente uma aprendizagem significativa e satisfatória. Os temas geradores possibilitam que o educando criticamente compreenda o contexto ao qual está inserido, baseando em suas experiências e utilizando os mesmos em sua vida diária. A partir dos temas geradores construímos nossos projetos de aprendizagem, as quais vão em busca de descobertas e aprendizagens tanto por parte do educando como do educador, pois a aprendizagem se dá de forma coletiva e por troca de experiências.
Quando o professor escolhe um tema gerador, precisa o mesmo estar baseado no interesse e curiosidade por parte dos alunos. Seja um tema que faça com que os alunos tenham a ambição de quererem aprender, de construírem seus saberes, tendo o educador como um mediador da aprendizagem.
Todo e qualquer tema gerador deve sempre levar em conta o desejo, a curiosidade e a necessidade dos educandos em explorarem determinado assunto, ou seja, conteúdos.
“Segundo Paulo Freire, não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
Os educandos são seres ativos dentro de uma sociedade, então é na escola que precisamos despertar o gosto pela reflexão, como formar cidadãos críticos e ativos, pessoas que sabem se posicionarem frente às situações de seu cotidiano. Quando trabalhamos com nossos alunos a partir de suas vivências, curiosidades e interesses têm com certeza uma aprendizagem significativa.
Na EJA a aprendizagem também tem que partir do interesse dos educandos, pois se não estivermos motivados, não teremos aprendizagem. Mesmo sendo os educandos pessoas adultas ou adolescentes, onde tem uma maior consciência da importância dos estudos, ocorre muita evasão, desistência nos estudos, por não se sentirem motivados em busca do saber.
Transpondo esta metodologia para a minha prática pedagógica, é realmente a forma com que desenvolvo meus conteúdos com meus alunos, pois é a partir de temas geradores, sendo eles de acordo com a realidade e interesse dos mesmos que realizo as minhas aulas, desenvolvendo assim todos os conteúdos necessários. Posso afirmar que é muito bom e temos resultados de aprendizados muito bons com nossos alunos. É muito bom aprender quando estamos estimulados e motivados com o que nos oferecem.
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